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Segundo a Forbes, o mundo parece estar despertando para o potencial de um grão ancestral chamado sorgo. Originário do continente africano, este grão sem glúten, também conhecido como milho da Guiné, jwari, jowar, kafir ou milo, está ganhando popularidade global em função de sua versatilidade, valor nutricional, sabor, benefícios ambientais, alto rendimento e potencial de segurança alimentar.


Tradicionalmente uma cultura esquecida, está sendo ativamente considerada como uma alternativa de menor custo ao trigo, na esteira dos eventos globais. Os Estados Unidos, por exemplo – atualmente o segundo maior produtor mundial, depois da Nigéria – aumentaram sua área de sorgo em 24%, de 2020 para 2021, segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos EUA).


Na Indonésia, a S&P Global Commodity Insights prevê que o cultivo anual crescerá para 9 milhões de toneladas no próximo ano, das atuais 1,5 milhão de toneladas, em resposta a mandatos agressivos do governo para aumentar o cultivo da safra. A Indonésia é um dos maiores importadores de trigo do mundo – com compras anuais de 10 milhões de toneladas.


No Quênia, o sorgo – o segundo cereal mais importante do país depois do milho – desempenhou um papel central em uma iniciativa de mistura de farinha conduzida pelo governo, lançada em resposta a interrupções no fornecimento de trigo e milho, bem como taxas crescentes de desnutrição.


Com um sabor que tem sido descrito como doce, suave, de nozes e terroso, o sorgo pode ser processado em cereais, mingau, farinha, pão levedado e sem fermento, bolos, bebidas fermentadas e não fermentadas, xarope e também pode virar pipoca.


Além de ser livre de glúten e seguro para celíacos, o sorgo é um excelente substituto para trigo, centeio e cevada, considerado por muitos como a farinha sem glúten mais parecida com o trigo. É rico em fibras e contém nutrientes que não são encontrados em fontes típicas de carboidratos, além de é rico em vitaminas e minerais como vitaminas do complexo B, magnésio, potássio, fósforo, cobre, ferro e zinco.


Com mais antioxidantes do que mirtilos, o sorgo pode ajudar a diminuir o risco de doenças não transmissíveis. Além disso, este grão de cereal é rico em fitoquímicos que têm propriedades anti-inflamatórias e redutoras de glicose e colesterol e é uma excelente fonte de proteína.


O movimento “Todos a Uma Só Voz”, que reúne cerca de 60 empresas e entidades para fortalecer a imagem do setor do agronegócio, divulgou hoje (28), em São Paulo, o resultado completo da pesquisa “Percepções sobre o agro: o que pensa o brasileiro”.


O estudo mostra um balanço de como a sociedade urbana enxerga o setor responsável por 25,5% do PIB (produto interno bruto) do país, segundo a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Nas 128 páginas, uma das principais conclusões é de que sete em cada dez brasileiros têm uma percepção positiva com relação ao agronegócio.


A pesquisa foi desenvolvida pela entidade nos últimos dez meses, em conversas com 4.215 pessoas de diferentes regiões, faixas etárias e classes sociais. Os resultados foram divididos em três agrupamentos: “próximo/favorável”, “campo neutro” e “distante/desfavorável”.


Entre eles, 43% (cerca de 1.800 pessoas), se disseram próximos e favoráveis ao agronegócio. O grupo considera o setor “como muito importante para o dia a dia dele” e já trabalhou ou tem algum familiar trabalhando no agro. Além disso, o agrupamento possui baixa propensão a boicotar empresas que produzem alimentos e atribui os adjetivos “orgulho e credibilidade” ao setor.


Outra pergunta considerada importante na pesquisa foi sobre os setores da economia mais admirados. Dentre os 10 setores indicados aos entrevistados, o agro ficou em quarto lugar posição, com cerca de 2.800 pessoas apresentando alto grau de admiração.


Ficou atrás, apenas, de “alimentos e bebidas”, “tecnologia” e “atacado/Varejo”. Mas quando questionados sobre qual imagem os brasileiros associam ao agro, 78% dos entrevistados disseram “alimento”.




Segundo Eben Bayer, colaborador da Forbes EUA e CEO da Ecovative, do ponto de vista dos sistemas, as vacas são incríveis e, novamente, melhores no que fazem do que qualquer máquina humana poderia construir.


Com apenas grama e água como insumos, elas produzem leite nutritivo e proteína integral, além de mais de si mesmos. Com uma vaca, um touro, um campo de grama e uma fonte de água, você pode abrir caminho para construir um rebanho.


Ver as incríveis habilidades de um sistema vivo como soluções para nossos problemas é algo que chamo de “cowness”. Quando a natureza tem uma resposta para os problemas que os humanos procuram resolver, suas soluções são geralmente melhores e mais sofisticadas do que qualquer coisa que possamos inventar.


Uma questão fundamental é a escala. Hoje, a escala é fundamental para que qualquer produto ou solução faça a diferença, e a natureza tem seus limites. Com as vacas, vemos isso claramente na pecuária industrial e em todas as suas consequências ambientais e éticas.


Mas, em parte, isso é um problema de monocultura: decidimos que a carne e o leite vêm apenas de um conjunto restrito de fontes animais. Também decidimos que os mesmos tipos de carne e leite devem ser consumidos em todo o mundo.


Uma frente de ‘cowness’ pode preferir trabalhar com o que já prospera em uma determinada região; uma certa fonte de proteína fará mais sentido em um lugar ou cultura do que em outra, e de onde vem um ser vivo é tão importante quanto o que ele faz.


Por exemplo, alavancar os perfis nutricionais dos grilos e sua incrível capacidade de reprodução parece oferecer uma maneira verdadeiramente escalável de atender às necessidades nutricionais de um planeta em crescimento (se o Ocidente conseguir superar seus melindres).


Parte de trabalhar com a natureza é operar dentro de seus limites e com respeito a ela, não apenas tratá-la como um recurso bruto, mas como um ser vivo que compartilha nosso planeta conosco e pode ser nosso parceiro no negócio de viver aqui. Isso deve estar no centro do trabalho com a biologia para projetar ou construir qualquer coisa que os humanos usem.


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