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Segundo a Forbes, o governo brasileiro avalia que a China abriu seu mercado ao farelo de soja do Brasil, mas ainda faltam alguns procedimentos para os embarques efetivamente ocorrerem, disse o Ministério da Agricultura, citando um avanço nas negociações para um comércio longamente esperado.


Ao comentar reportagem publicada antes pelo Estadão, o ministério brasileiro confirmou que o mercado de farelo de soja “foi aberto” pelos chineses, mas disse que “faltam ainda alguns procedimentos operacionais”, como registro de empresas, por exemplo.


A China é o maior comprador de soja do Brasil, que, por outro lado, sempre enfrentou dificuldades técnicas e burocráticas para entrar no mercado de farelo chinês. Historicamente, o maior comprador do derivado de soja brasileiro, usado na fabricação de ração, é a União Europeia.


Procurada, a associação que representa as tradings e processadoras de soja, a Abiove, não comentou o assunto imediatamente. O ministério brasileiro citou um anúncio durante reunião da COSBAN (Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Coordenação), em 23 de maio, em que Brasil e China estavam “finalizando as negociações para exportações brasileiras de farelo de soja, proteína concentrada de soja, polpa cítrica e soro fetal bovino”.


Durante a cúpula da COSBAN já havia sido anunciada também a conclusão das negociações para exportações de milho e amendoim do Brasil. Nesta semana, o ministro da Agricultura brasileiro, Marcos Montes, disse que o país está rediscutindo um protocolo sobre embarques de milho com o governo da China para permitir a entrada do cereal no país asiático já neste segundo semestre. Segundo ele, o acordo inicial previa a exportação de milho brasileiro da próxima temporada, mas novas conversas podem permitir embarques da safra de 2022.



A agricultura familiar é a principal responsável pela produção dos alimentos que são disponibilizados para o consumo da população brasileira. É constituída de pequenos produtores rurais, povos e comunidades tradicionais, assentados da reforma agrária, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores.


Já a agricultura de precisão é a forma mais precisa de monitorar as atividades agrícolas, através da utilização de tecnologias avançadas. A partir de dados coletados das áreas geograficamente referenciadas, se torna possível a implementação da automação agrícola, além de tornar mais assertiva a tomada de decisão.


Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a agricultura de precisão colabora no processo e análise de dados, auxiliando no entendimento das condições ideais para o cultivo das principais culturas agrícolas.


A agricultura é uma das atividades econômicas mais desenvolvidas em Israel, no Oriente Médio. Apesar de sua geografia extremamente hostil à prática das atividades agrícolas, o país é grande exportador de hortifrútis. Metade de seu território é composto por solos desérticos, com baixa incidência de chuvas e um clima muito seco. Para driblar essas dificuldades, Israel se tornou um líder mundial em pesquisas agrícolas.


Os israelenses aliam tecnologia e sustentabilidade para produzir mais gastando menos água, energia e fertilizantes. Agora, todo esse conhecimento está sendo compartilhado com o Brasil na embaixada de Israel em Brasília.


“Uma das ideias que nós tivemos foi usar essa área que temos aqui na embaixada para mostrar as tecnologias israelenses e fazer um tipo de ‘embaixada verde’. Temos aqui um biodigestor, temos uma estufa, temos irrigação por gotejamento para mostrar as possibilidades, seja para a agricultura familiar ou de tamanho maior. Tem aqui algumas tecnologias que mostramos e queremos ser uma janela para o mundo brasileiro saber mais sobre as tecnologias de Israel e as possibilidades de cooperação”, diz o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar-Zonshine.


Em evento realizado recentemente, gestores públicos da capital federal puderam conhecer o projeto Embaixada Verde, que apresentou soluções israelenses para a agricultura familiar e sustentável. Entre elas, está o biodigestor, um equipamento compacto, capaz de transformar lixo orgânico em adubo e ainda fornecer gás metano para a cozinha.


O fertilizante gerado pelo biodigestor é utilizado no sistema de irrigação por gotejamento da horta orgânica da embaixada, que produz pimentões, berinjelas, tomates e temperos, economizando recursos naturais e financeiros.


Outro destaque do evento foram as soluções para a agricultura de precisão, como o menor espectrômetro do mundo, aparelho que mede o percentual de umidade, proteína e óleo da soja. Além dele, foi apresentado o sensor que avisa pelo celular quando é a hora de irrigar as plantas.


“É um aparato que está ligado no tronco ou na raiz. São sensores no solo, no tronco e no fruto que conseguem saber em tempo real se a planta está em estresse”, conta o adido de Agricultura e Água de Israel para a América Latina, Ari Fisher.



O Sistema Farsul e a Fundação Pró-Sementes apresentaram recentemente os resultados do Estudo de Cultivares em Rede ECR Soja Safra 2021/22, relativos ao Rio Grande do Sul. O superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli, enfatizou que se houver algum problema na próxima safra do Rio Grande do Sul, não será por causa das sementes. A engenheira agrônoma da Fundação Pró-Sementes e coordenadora do estudo, Kassiana Kehl, falou sobre a safra passada e sobre as expectativas para a safra 2022/23.


“Este foi um ano desafiador por conta da condição climática: severas estiagem e distribuição de chuvas desuniforme. Aliado à estiagem, houve o problema da mortalidade de plantas em função do ataque de fungos de solo, o que diminuiu o estande de parcelas em diversas regiões”, disse ela. A expectativa para o próximo ano, conforme Kassiana, é de clima neutro para a cultura, isto é, algumas estiagens durante o ano, mas nada comparado à safra passada.


“A pesquisa tem como objetivo avaliar o desempenho agronômico de cultivares com expressividade comercial e lançamentos, além de disponibilizar essas informações para a assistência técnica de produtores e ajudar na tomada de decisão sobre que cultivar, indicar ou plantar. O planejamento para a safra de verão inicia em agosto, e o plantio acontece do final de outubro até o meio de dezembro”, afirmou.


A última safra teve uma queda drástica na produção, atingindo principalmente o município de São Luiz Gonzaga, que, além do baixo número de sacos por hectare, teve números menores no ciclo tardio e números maiores no precoce, se diferenciando dos outros municípios.


O vice-presidente da Farsul, Elmar Konrad, alertou para a importância do planejamento de safra. “É necessário buscar a compra de sementes o quanto antes, pois a semente é o insumo principal para o início da safra e por enquanto os preços estão estáveis”, alertou.


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