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Após o Natal de 2021, produtores de soja em Mato Grosso começaram a colher os primeiros campos da região, mas com os trabalhos ainda muito localizados, poucos se arriscam a prever a produtividade das lavouras ou estimar o percentual colhido no maior fornecedor da oleaginosa no país.


O Mato Grosso deverá colher um recorde de 38,14 milhões de toneladas, alta de 5,8% na comparação anual, segundo a última estimativa do Imea, que indica que o estado responderá por mais de um quarto da safra do Brasil, maior produtor e exportador global.


De acordo com o Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, são mais de 364 mil hectares plantados com soja nesta safra no município. Por lá, a expectativa geral é fechar a média final de produtividade com média de 60 sacas por hectare, oito a mais do que a temporada passada.


Com a finalização da semeadura, o Imea revisou a estimativa de área destinada para o cultivo do grão em 0,14%, ante o relatório anterior, para 10,85 milhões de hectares. Um aumento de 3,73% em relação à (área da) safra 2020/21, em reflexo dos preços e demanda mundial elevada, bem como o adiantamento do período das chuvas, o que colaborou para os avanços da semeadura em tempo recorde no Estado.


Por outro lado, o instituto ressaltou que as previsões de chuvas para o início de 2022 continuam indicando volumes acima da média dos anos anteriores. Com isso, o instituto levanta um ponto de atenção com relação ao planejamento dos produtores do Estado frente às condições climáticas previstas no período da colheita, a fim de mitigar os efeitos do excesso de umidade nas lavouras de Mato Grosso nesse período.


Apesar de todos os contratempos, segundo pesquisa da Reuters, o Brasil caminha para produzir um recorde de mais de 140 milhões de toneladas na safra 2021/2022. Tal resultado ainda é incerto, mas possui grandes chances de se concretizar com o Mato Grosso tendo participação expressiva neste cenário.

 
 

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As fazendas verticais são estruturas localizadas nos grandes centros urbanos, destinadas ao plantio de vegetais em camadas verticais. A produção agrícola vertical utiliza meios tecnológicos para a sobreposição de produção na mesma área, ou seja, a produção é intensificada devido ao aproveitamento do espaço aéreo sobre o solo.


Em uma fazenda vertical a produção é feita de maneira protegida, na qual todas as variáveis possíveis são controladas, como a iluminação, água, temperatura, nutrientes, etc. A primeira fazenda vertical comercial do mundo foi implantada em 2012 em Cingapura, onde foram erguidas 120 torres de alumínio, em um sistema rotativo que garante o recebimento de luz solar, irrigação e nutrientes de forma equilibrada.


Outras fazendas verticais estão sendo utilizadas comercialmente na Suíça, no Japão, nos Estados Unidos, na Holanda, no Canadá e na Suécia. No Brasil esse tipo de sistema começou a ser discutido no meio acadêmico recentemente, com o desenvolvimento de alguns experimentos práticos sem cunho comercial.


A ideia vem carregada de vantagens e benefícios ao meio ambiente e para a sociedade, tais como: melhoria da qualidade do ar no ambiente urbano, redução dos impactos negativos às florestas, redução dos custos com logística e transporte da colheita, utilização de espaços abandonados ou sem uso, redução da contaminação do solo causada pelo uso de fertilizantes e agrotóxicos e independência das condições climáticas, além de uma utilização de menor quantidade de água.


No entanto, com a implantação das fazendas verticais temos algumas desvantagens: poluição atmosférica (geração de mais gases de efeito estufa do que os produtos do campo, em grande parte devido ao maior uso de energia por quilograma de produção), poluição luminosa (uso do fotoperiodismo nas plantas para controlar se elas estão em estágio vegetativo ou reprodutivo. Como parte deste controle, os produtores acendem as luzes periodicamente durante a noite) e poluição química (as estufas de hidroponia trocam regularmente a água, o que significa que há uma grande quantidade de águas que contém fertilizantes e pesticidas que precisam ser descartadas).

 
 

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Após bater recordes em 2020 e 2021, tanto no plantio quanto na exportação da soja, e ultrapassar os Estados Unidos como o maior produtor e exportador do mundo, a nova safra parece desapontar e regredir nos cálculos feitos para os próximos meses.


Ao que parece, a temporada 2021/22, cujas previsões iniciais davam conta de 142 milhões de toneladas (Conab) e 144 milhões (USDA) – incrementos de 3,6% e 5,1% frente a 2020/21, respectivamente – vai se juntar aos anos em que a quebra de safra prevaleceu. O mercado da soja inicia o ano de 2022 com todas as atenções voltadas para os problemas climáticos que atingem a nova safra da América do Sul.


Após um plantio em ritmo recorde no Brasil e primeiros meses positivos para o desenvolvimento das lavouras em todo o país, o mês de dezembro de 2021 começou a trazer problemas importantes para parte das lavouras brasileiras. A incidência do fenômeno La Niña traz pouca umidade para a Região Sul e excesso de umidade para a faixa central e metade norte do país, confirmando seus efeitos clássicos.


Por conta dessa realidade de pouquíssima chuva nas lavouras, as principais consultorias do setor já rebaixam as estimativas de produção da soja. A AgRural, por exemplo, concluiu levantamento nesta semana e reduziu os números finais da safra em 11,3 milhões de toneladas.


Assim, projeta que o Brasil colherá 133,4 milhões de toneladas, quebra de 12 milhões de toneladas em relação à produção potencial de 145,4 milhões divulgada no início de novembro. Em 2020/21, 137,3 milhões de toneladas foram produzidas no país. Esses números são baseados em área plantada de 40,6 milhões de hectares e em produtividade média de 54,8 sacas por hectare na temporada 2021/22, a mais baixa desde 2015/16.


Infelizmente, os ganhos da região Norte não vão compensar as perdas da região Sul. Conforme o analista de Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque, o ano de 2022 deverá ser de grandes desafios para os produtores brasileiros, principalmente devido aos prováveis problemas produtivos.


Entretanto, ele afirma que o cenário atual aponta para preços elevados ao longo do ano, podendo atingir novos recordes, o que deverá ser favorável para a manutenção ou melhora das margens de rentabilidade.

 
 
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