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Sabe quando uma empresa anuncia que vai entrar na Bolsa de Valores pela primeira vez? De forma geral, esse movimento é conhecido como IPO, sigla em inglês para “Initial Public Offering” ou, no bom e velho português, Oferta Pública Inicial. Ao longo dos anos, inúmeras empresas de tecnologia (como Facebook, Twitter e Google) arrecadarem milhões e até bilhões de dólares em apenas um dia através desse tal de IPO.


Em outras palavras, é a distribuição inicial de ações em uma bolsa de valores que permite aos investidores adquirirem partes da companhia. Assim, ela deixa de pertencer a um único dono (ou grupo) e ganha acionistas, ou seja, pessoas “anônimas” que possuem pequenas fatias do empreendimento.


Mais recentemente, o Nubank ganhou espaço nas manchetes ao aderir à prática e, através disso, oferecer a posição de sócio para milhares de clientes da empresa. A depender do tipo e da quantidade de ações adquiridas, os titulares ganham poder decisório na empresa. Isso, contudo, exige um investimento muito alto e não é para qualquer um.


Em geral, a maioria dos acionistas detém uma parcela pequena da empresa. Desse modo, os donos do empreendimento conseguem ampliar significativamente o capital sem sujeitar a estrutura organizacional a mudanças drásticas.


Para proteger a empresa durante o IPO, os donos costumam manter grande parte das ações e se tornam sócios majoritários. Mark Zuckerberg, por exemplo, detinha 28% das ações do Facebook durante sua Oferta Pública Inicial.


Também existem os IPOs de títulos da renda fixa, como CRIs, CRAs e debêntures, e de fundos de investimento. A lógica é a mesma. É o primeiro momento em que aqueles títulos (ou cotas, no caso dos fundos) ficam disponíveis para os investidores.


Já as empresas que abrem capital em Bolsas de Valores de outros países também podem fazer um IPO na Bolsa do Brasil. Nesse caso, a companhia vai negociar BDRs (sigla para Brazilian Depositary Receipt). Esse certificado de depósito representa as ações que são vendidas lá fora.


Realizar um IPO é um dos caminhos que uma empresa pode seguir para captar recursos financeiros para financiar expansões e novos projetos. Assim, também é possível atrair novos sócios e investidores.


Com esse dinheiro extra, que as empresas irão captar de milhares de investidores, é possível abrir um leque de novos caminhos e oportunidades que podem levar o negócio da companhia para outro patamar. Outro benefício é uma melhora na imagem e credibilidade da empresa, já que ela precisa se adequar a uma série de requisitos para negociar ações na Bolsa. O IPO pode ajudar até mesmo a atrair novos talentos para o seu quadro de funcionários.


2021 foi um ano de variedades, já que vários segmentos tiveram destaque. A cada mês, novas empresas apareciam no ranking de melhores ações para se investir. No texto de hoje, vamos mostrar mês a mês o top cinco de ações que mais tiveram alta, em ordem decrescente. Algumas se repetiram ao longo dos meses, o que mostra um crescimento relevante da empresa.


Em janeiro, as ações que mais tiveram alta foram: GNDI3 - Notredame Intermedica - 20,63%; HAPV3 - Hapvida - 12,71%; WEGE3 - Weg - 10,63%; BTOW3 - B2W - 8,87% e KLBN11 - Klabin - 6,16%. Já em fevereiro foram as seguintes: EMBR3 - Embraer - 39,14%; BRKM5 - Braskem - 29,07%; USIM5 - Usiminas - 23,03%, ELET6 - Eletrobras - 19,77% e PRIO3 - PetroRio - 18,61%.


Em março, as altas vieram das ações: PCAR3 - Pão de Açúcar - 62,57%; TAEE11 - Taesa - 27,43%; BRKM5 - Braskem - 27,00%; MRFG3 - Marfrig - 26,40% e MULT3 - Multiplan - 24,03%. Já em Abril, foram as seguintes: HGTX3 - Hering - 69,81%; USIM5 - Usiminas - 32%; BRKM5 - Braskem - 31,95%; CSNA3 - CSN - 29,31% e PCAR3 - Pão de Açúcar - 23,15%.


Maio também foi mês de alta para algumas ações, são elas: ENEV3 - Eneva - 25,90%; BRFS3 - BRF - 23,62%; CIEL3 - Cielo - 22,51%; HGTX3 - Hering - 20,50% e ABEV3 - Ambev - 20,15%. Em Junho foram as seguintes: VVAR3 - Via Varejo - 21,49%; BRKM5 - Braskem - 18,43%; CVCB3 - CVC - 16,17%; PETR3 - Petrobras - 13,62% e BIDI11 - Banco Inter - 13,42%.


Julho também teve espaço para aquelas empresas que quiseram se destacar, tais como: JBSS3 - JBS - 10,27%; HGTX3 - Hering - 9,03%; RAIL3 - Rumo - 7,99%; CSAN3 - Cosan - 7,10% e USIM5 - Usiminas - 7,07%. Já as empresas de agosto com destaque foram: EMBR3 - Embraer - 25,55%; CPFE3 - CPFL Energia - 14,93%; BRKM5 - Braskem - 14,01%; CMIG4 - Cemig - 12,81% e SUZB3 - Suzano - 12,54%.


As ações de maior notoriedade em Setembro foram: MRFG3 - Marfrig - 33,36%; PRIO3 - PetroRio - 30,52%; BEEF3 - Minerva - 25,00%; JBSS3 - JBS - 18,93% e BRFS3 - BRF - 15,67%. Por sequência, as ações de Outubro foram: BBSE3 - BBSeguridade - 11,23%; ABEV3- Ambev - 10,85%; VIVIT3 - Telefônica - 6,69%; ENBR3 - Energias do Brasil - 6,48% e JBSS3 - JBS - 5,48%.


Em Novembro, as ações que ganharam destaque foram: Gerdau PN (GGBR4); Vale ON (VALE3); Itaú Unibanco PN (ITUB4); JBS ON (JBSS3) e Petrobras PN (PETR4). Por fim, as de Dezembro com maiores recomendações de especialistas são: Gerdau PN (GGBR4); Itaú Unibanco PN (ITUB4); Banco do Brasil ON (BBAS3); Petrobras PN (PETR4) e Suzano ON (SUZB3).


Apesar de todo o entusiasmo e especulações positivas para 2021, principalmente por conta da chegada da vacina, a Bolsa de Valores pareceu decolar, mas, em certo momento, caiu e continua estagnada. Diversos papéis que deram lucro e felicidade aos investidores também caíram seu valor drasticamente nos últimos meses enquanto outros subiram de preço, mas nada muito significativo.


Segundo levantamento da Austin Rating, a bolsa de valores brasileira, representada pelo seu principal índice, fica até agora no segundo lugar entre as maiores desvalorizações do mundo. Da lista com 79 índices de todo o mundo, o Ibovespa fica atrás em performance apenas do IBC, índice da Venezuela.


A queda de 14,41% no acumulado de dezembro de 2020 a novembro deste ano, além disso, coloca o país ainda muito atrás do desempenho de seus pares emergentes, que, em média, avançaram até agora 23%. Fatores como a incerteza fiscal, a alta dos juros e a performance econômica do Brasil pesaram no desempenho do Ibovespa durante todo 2021.


Considerando o desempenho em dólar dos mesmos índices, o Brasil também é destaque negativo, ficando na terceira pior colocação. O Ibovespa só se desvalorizou menos do que os principais índices da Venezuela e da Turquia – que vivem uma forte crise de desvalorização da lira em meio a indicações de juros baixos com inflação elevada.


Ao falar de papéis, dez se destacaram por maiores rentabilidades no ano, enquanto 10 se destacaram por menores rentabilidades no ano. Os que tiverem rentabilidades boas e ganharam destaque foram: EMBRAER (EMBR3 / 147,8%), BRASKEM (BRKM5 / 131,1%), MARFRIG (MRFG3 / 112,0%), JBS (JBSS3 / 88,1%), POSITIVO TEC (POSI3 / 76,1%), PETRORIO (PRIO3 / 67,2%), P.ACUCAR-CBD (PCAR3 / 46,1%), BANCO PAN (BPAN4 / 39,6%), TAURUS ARMAS (TASA4 / 31,4%) e GERDAU MET (GOAU4 / 24,7%).


Já os papéis que tiverem os piores rendimentos foram: VIA (VIIA3 / -61,9%), AMERICANAS (AMER3 / -60,7%), LIGHT S/A (LIGT3 / -58,1%), MAGAZINE LUIZA (MGLU3 / -56,6%), EZTEC (EZTC3/ -56,3%), LOJAS AMERICANAS (LAME4 / -54,8%), CYRELA REALT (CYRE3 / -47,9%), COGNA ON (COGN3 / -46,4%), MRV (MRVE3 / -43,6%) e CIELO (CIEL3 / -43,3%).

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