A COVID-19 representa um dos maiores choques em nossas economias e, consequentemente, nos modelos de negócio das instituições financeiras e na forma como fazem negócios.
Embora muitas mudanças nos processos e operações de negócios já estivessem ocorrendo antes da pandemia, a COVID-19 forneceu maior ímpeto e urgência. Os tomadores de decisão tiveram que escolher entre uma abordagem de esperar para ver ou implementar estratégias mais proativas para proteger e, se possível, expandir seus negócios.
A pandemia acelerou ainda mais a adoção da transformação digital devido à necessidade de realizar mais negócios remotamente por meio de canais digitais.
Simultaneamente, os clientes demonstraram maior disposição para usar tecnologias nas quais anteriormente não tinham confiança.
O mercado de capitais acredita que uma nova disputa está surgindo no setor, as fintechs e empresas de tecnologia, como Ant Group e PayPal, já representam 11% do valor total de mercado do setor bancário e de pagamentos global.
O papel dos bancos também mudou de receber depósitos e emprestar dinheiro para fornecer serviços que estão embutidos na vida de seus clientes. Os bancos precisarão responder de forma mais rápida a mudanças, incluindo as necessidades financeiras individuais dos clientes, que esperam cada vez mais por personalização e ofertas individualizadas.
As instituições financeiras precisam perceber que o caminho para o sucesso não está apenas nos dados em si, está na maneira como eles abordam e acessam esse conjunto de informações. Nessa nova era de captação de informação, o verdadeiro poder está em saber transformar os dados em informações úteis, claras e objetivas.
Nas circunstâncias do mercado financeiro atual, é importante que os bancos comuniquem um propósito crível, proporcionem uma experiência ainda melhor aos clientes e estabeleçam uma confiança capaz de resistir aos testes e ao tempo.