Cada vez mais brasileiros estão apostando em investimentos que vão além da poupança. Segundo a B3, a Bolsa de Valores no Brasil, o número de investidores bateu 3,8 milhões; o valor em custódia é de R$ 545 bilhões, com alta de 55% na comparação entre os primeiros seis meses de 2021 e 2020. Há diversos tipos de ativos financeiros que possibilitam ao investidor as chances de poder multiplicar seus bens ou alcançar outros objetivos.
Um ativo financeiro é uma parte do patrimônio de uma pessoa física ou jurídica que esteja na forma de dinheiro ou títulos que serão ou poderão vir a ser liquidados no futuro. Sendo assim, os ativos financeiros são ativos intangíveis, como depósitos bancários, títulos e ações. Seus valores são derivados de uma reivindicação contratual do que representam. Os ativos financeiros não são bens ou mercadorias e não possuem representação física além da documentação que os define.
Entre os ativos de renda fixa, os mais comuns são: poupança, títulos públicos, letras de câmbio, fundos de renda fixa, debêntures, CRI’s e LCI’s. Já entre os ativos de renda variável podemos destacar: ações, fundos de ações, fundos multimercado, fundos imobiliários, derivativos, ADR’s, COE’s, ETF’s, dentre outros.
Os ativos financeiros possuem três objetivos distintos, são eles: geração de renda, reserva financeira e desenvolvimento e crescimento. Os ativos de geração de renda são aqueles que garantem um ganho com certa periodicidade a quem faz o investimento. Por outro lado, os ativos de reserva financeira, normalmente, são relacionados à renda fixa.
Neste caso, o ideal é destinar para ela apenas o que for necessário para uma eventual emergência ou o que estiver sendo economizado para um determinado objetivo no curto prazo. Por fim, no desenvolvimento e crescimento, o investidor consegue maior volatilidade em relação ao curto prazo. Entretanto, no longo prazo a modalidade pode apresentar um crescimento mais elevado ao patrimônio.