2020 surpreendeu a todos os investidores. A volatilidade esteve presente como poucas vezes na história moderna do mercado financeiro. No Brasil, além das crises de saúde e econômica, tivemos ainda muitas turbulências políticas em Brasília, que interferiram diretamente na vida dos investidores durante boa parte do ano.
Um carrinho desgovernado em uma montanha russa descreve perfeitamente como foram os investimentos em 2020. No entanto, para aqueles que souberam aproveitar o sobe e desce, o ano foi de ganhos inimagináveis. No texto de hoje, vamos fazer uma retrospectiva da Bolsa de Valores neste ano. Continue com a gente!
Retrospectiva B3
O primeiro grande movimento, que poucos previram, foi a queda drástica nos índices Ibovespa devido à chegada do CoronaVírus no país. A queda foi tão brusca que o Circuit Breaker foi acionado. Isso acontece quando a baixa do Índice Bovespa (Ibovespa) atinge 10%. Os negócios são então paralisados por trinta minutos, para que os investidores possam estudar o que vão fazer a seguir, e retomados em seguida.
Apenas em 2020, o Circuit Breaker foi acionado 6 vezes em 8 pregões. Em toda a história, ele foi acionado 24 vezes. Foi um susto, mas para quem tava comprado em ações era só esperar as coisas voltarem ao normal, o que aconteceu com o passar do tempo.
No meio desta crise nunca antes vivida, os investidores começaram uma procura alucinada por ativos que não sofressem tanto com o fechamento dos países e que, ao mesmo tempo, dessem opções para uma futura vida tecnológica, sem sair de casa. Foi então que as varejistas ganharam destaque com maior presença, ou pré-disposição para crescimento, no digital.
O e-commerce brasileiro foi uma das únicas alternativas plausíveis para ansiar as necessidades dos consumidores, que migraram para o digital sem muita dificuldade. Nesse meio tempo, varejistas que estavam preparadas para esse movimento se destacaram e as ações cresceram muito durante os meses, foi o caso da Magazine Luiza e da Via Varejo, esta unida com um menor percentual.