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O Mato Grosso é responsável pela maior produção de gado bovino do Brasil, criando mais de 30 milhões de cabeças no Estado. A quantidade equivale a quase 14% do rebanho produzido no território nacional. Além disso, o Estado também se destaca no ranking internacional, sendo o sexto maior produtor de gado do mundo.


Dez milhões de hectares do território mato-grossense são utilizados para a criação de gado, segundo o chefe do Executivo, ressaltando que outros sete milhões ainda podem ser utilizados dentro da legalidade. Além disso, existem 16 milhões de hectares de pastagem de baixa produtividade que podem ser convertidos em pecuária semi-intensiva.


O presidente do Imac, Guilherme Nolasco, explicou que o instituto busca criar um selo de garantia de origem da carne de Mato Grosso trazendo alguns quesitos de qualidade, tipificação de carcaça, transparência, abate e pesagem ao produtor.


Em 2021, o Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária de Mato Grosso apresentou incremento de 22,06% na segunda estimativa, realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A projeção aponta também para ampliação de 32,53% em relação ao valor estimado para 2020.


Um dos setores a impulsionar os bons resultados foi o da pecuária bovina, cuja previsão é de alta de 27,56% em relação a 2020 e de 18,18% comparando com a primeira projeção realizada pelo Instituto. “Arroba valorizada, alta demanda mundial por carne, oferta restrita de animais para abate e dólar com tendência altista ajudam a explicar os números”, observa o diretor de operações do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Em números absolutos, a segunda estimativa do VBP indicava um total de R$ 137,6 bilhões, dos quais R$ 107,8 bilhões gerados por atividades agrícolas e florestais e R$ 29,7 bilhões pela cadeia produtiva pecuária (somando-se os mercados da carne bovina, suína, avícola e a produção de leite). A bovinocultura especialmente estava estimada em R$ 24,7 bilhões, respondendo por 18% do total do VBP previsto.


O rebanho bovino goiano atingiu 23,6 milhões de cabeças em 2020, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados divulgados mostram um crescimento de 3,5% no efetivo de bovinos de Goiás, na comparação com o resultado de 2019.


Com esses números, o Estado se mantém na segunda colocação nacional, atrás apenas do Mato Grosso. O município goiano mais bem colocado no ranking nacional de maiores produtores de bovinos foi Nova Crixás, na 11ª posição, com 825,0 mil cabeças em 2020 – alta de 8,9% em relação ao ano anterior.


Entre os animais de grande porte, Goiás se destacou também no efetivo de equinos, ficando na 7ª posição nacional, com aproximadamente 381,7 mil cabeças. Nova Crixás, mais uma vez, liderou a criação da espécie: 10,5 mil cabeças. Já no caso dos bubalinos, o Estado se posicionou em 11º lugar, com 19,9 mil cabeças. Aqui a ponta ficou com Crixás, com 1,5 mil cabeças.


“O produtor goiano soube aproveitar o bom momento do mercado, e fez isso com apoio do Governo e parceiros, por meio de instrumentos como os financiamentos com recursos do FCO Rural”, lembra o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Tiago Mendonça.


O FCO Rural é um programa do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). A Câmara Deliberativa do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE), integrada pela Seapa, reúne-se regularmente para avaliar e aprovar os financiamentos. “Seguimos a determinação do governador Ronaldo Caiado de pulverizar ao máximo os recursos e fazendo o recurso chegar aos pequenos produtores de nosso estado. Essa estratégia está se mostrando bem sucedida”, explica Mendonça.


Outro destaque de Goiás na PPM foi Rio Verde. O município da Região Sudoeste ocupou a segunda colocação nacional em suínos no ano passado: foram registradas 660 mil cabeças, participação de 1,6% no rebanho nacional. O efetivo estadual totalizou 1,8 milhão de cabeças, mantendo Goiás na sexta posição nacional entre os maiores produtores, com participação de 4,4% no rebanho do país.


O Estado também ocupou a sexta posição no efetivo de galináceos, com aproximadamente 93,4 milhões de cabeças. Rio Verde apareceu de novo entre os dez maiores produtores municipais, desta vez na oitava colocação, com 11,2 milhões de cabeças. Melhor posicionado, porém, ficou Itaberaí.


O município da Região Central ocupou a quarta colocação no ranking nacional de municípios, tendo contabilizado 13,1 milhões de cabeças em 31 de dezembro de 2020. O grupo de galináceos inclui galos, galinhas, frangos e pintos. Vale destacar que, no subgrupo de galinhas, Goiás entrou na sétima posição nacional entre os Estados. E no de codornas, na nona posição.


A produção goiana de ovos de galinha se manteve em patamar semelhante ao de 2019, com 266,5 milhões de dúzias produzidas. Leopoldo de Bulhões liderou a produção entre os municípios goianos, com 58,8 milhões de dúzias em 2020. Inhumas veio em segundo lugar, com 54,6 milhões. Os municípios também brilharam no ranking nacional, escalando a 7ª e a 8ª posições, respectivamente.


No caso do leite, Goiás permaneceu na quarta colocação no ranking nacional de Estados. A produção aumentou 0,8% de 2019 para 2020, com cerca de R$ 3,2 bilhões de litros. Orizona (113,0 milhões de litros), Piracanjuba (95,1 milhões) e Jataí (88,7 milhões) marcaram presença no ranking nacional de municípios, na 9ª, na 13ª e na 15ª posições, respectivamente. O total nacional alcançou 35,4 bilhões de litros de leite produzidos em 2020, 1,5% a mais que no ano anterior.


Em 2020, Goiás ocupou a segunda posição nacional em quantitativo de vacas ordenhadas: 1,9 milhão, aproximadamente. O número é ligeiramente inferior (-0,4%) ao de 2019. Em nível nacional, a redução foi de 0,8%. O Estado se manteve na quarta posição entre os maiores produtores de leite. Seguindo uma tendência nacional ligada à maior tecnificação da produção, a produtividade por animal subiu de 1.683 litros em 2019 para 1.702 litros em 2020.


A exportação total de carne bovina brasileira em 2021 (incluindo produtos in natura e processados) registrou crescimento de 9% na receita em comparação com a movimentação de 2020. O faturamento subiu de R$ 48,4 bilhões (US$ 8,485 bilhões) em 2020 para R$ 52,6 bilhões (US$ 9,236 bilhões) em 2021, graças à elevação do preço do produto nos mercados internacionais.


Os dados, divulgados pela Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), que compilou os dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministério da Economia, apontam, no entanto, que o volume embarcado caiu 7%, passando de 2.016.223 toneladas em 2020, ano de recorde na exportação, para 1.867.594 toneladas em 2021.


A Abrafrigo divulgou, ainda, os números de dezembro das exportações totais de carne bovina. A movimentação no último mês do ano passado alcançou 151.593 toneladas ante 168.155 toneladas em 2020, queda de 10%. A receita obtida foi de US$ 726,6 milhões, em comparação com US$ 741,2 milhões em 2020, redução de 2%.


Conforme a Abrafrigo, a China continua sendo o maior comprador da carne bovina brasileira, por meio da movimentação realizada pela Cidade Estado de Hong Kong e pelas compras realizadas pelo continente. Apesar disso, o gigante asiático diminuiu suas importações do Brasil, de 1.182.673 toneladas em 2020 para 950.057 toneladas em 2021.


No ano passado, os Estados Unidos se transformaram no segundo maior importador do produto, partindo de aquisições de 59.545 toneladas em 2020 para 148.177 toneladas em 2021, com aumento de 148,9% na movimentação. O Chile se manteve na terceira posição, saindo de 90.403 toneladas importadas em 2020 para 110.626 toneladas em 2021 (+22,4%).


Mesmo diminuindo suas compras em 42,5%, de 127.953 toneladas para 73.612 toneladas, o Egito ocupou a quarta posição. Os Emirados Árabes ampliaram suas importações em 21,7%, saindo de 40.861 toneladas em 2020 para 49.711 toneladas em 2021, ficando em quinto lugar.


Na sexta posição, as Filipinas saíram de 39.673 toneladas em 2020 para 46.349 toneladas em 2021 (+16,8%), enquanto que a Arábia Saudita ficou em sétimo com queda de 0,5% na movimentação, que passou de 41.067 toneladas em 2020 para 40.870 toneladas em 2021. No total do ano, 104 países aumentaram suas importações de carne bovina do Brasil, enquanto outros 68 reduziram suas compras.

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