Swap é o nome de uma técnica utilizada no mercado financeiro para diminuir os riscos de uma carteira de investimentos. O termo significa algo como “troca” em inglês e isso nos dá algumas pistas sobre a sua dinâmica. De fato, estamos falando aqui de uma permuta entre dois investidores que negociam com base na rentabilidade daquela aplicação e não no seu valor real.
O que acontece, na verdade, é uma troca de riscos de uma posição ativa (credora) ou passiva (devedora). As duas partes negociam investimentos de data futura de acordo com critérios pré-estabelecidos. Não por acaso, essa técnica se tornou comum em posições que envolvem taxas de juros, moedas e commodities.
No mercado de derivativos, o termo se aplica aos contratos futuros, em que as partes transferem riscos e retornos entre si, como oscilações de moedas, commodities, indexadores e taxas de juros. Assim, de certa forma, você “venderá” uma variação e “comprará” outra, mudando sua posição diante de um ativo.
Imagine, por exemplo, uma empresa que adquire insumos em dólar e vende seus produtos no mercado nacional. Nesse caso, se a moeda norte-americana subir, os custos de produção serão mais elevados, e os ganhos em real podem não cobrir o suficiente para continuar o empreendimento, não é mesmo?
Uma operação de swap seria trocar essa variação do dólar pela variação de uma taxa, como a SELIC. Assim, uma instituição financeira assumiria os riscos cambiais, enquanto a empresa passaria a se preocupar com o crescimento dos juros, impedindo o risco de não ter liquidez para pagar as despesas.
Em geral, os contratos de swap são firmados para dar maior previsibilidade para uma carteira de investimentos. Além disso, eles atendem a uma preocupação comum, que é garantir maior estabilidade e proteção em relação à variação de preços de um ativo. Por isso, a estratégia ganhou espaço entre investidores individuais, empresas e especuladores que buscam formas de obter lucros no curto e longo prazo.