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O crescimento dos rebanhos é acompanhado pelo aumento do grau de exigência do consumidor, cada vez mais preocupado com a origem e a qualidade daquilo que consome. Além disso, o público exige que as empresas que produzem alimentos de origem animal se guiem pela ética e assegurem o bem-estar dos animais.


Por isso, é essencial que as empresas, criadores e produtores conheçam e apliquem as normas de bem-estar específicas para os bovinos com fins de produção de carne e derivados.


Os bovinos de corte precisam receber alimentação suficiente em quantidade e qualidade para que se mantenham com plena saúde. Sua condição corporal deve ser avaliada e monitorada regularmente, não devendo ser inferior a 2 (de um grau de 1 a 5), com especial atenção às fases de desmame, próximo ao parto e no início da fase de cobertura.


Bovinos adultos e bezerros com mais de 30 dias de vida precisam receber alimentos ou forragem com fibra suficiente para estimular a ruminação. As normas de bem-estar para bovinos de corte proíbem que a dieta seja composta por proteínas de origem animal, exceto leite e derivados.


A ração também não pode conter antibióticos com fins profiláticos nem outros produtos fornecidos aos animais como melhoradores de desempenho. Qualquer medicamento só deverá ser usado sob a orientação de um veterinário para o tratamento de doenças.


Bovinos adultos e bezerros devem ter acesso à água de beber limpa e fresca preferencialmente em bebedouros. Geralmente, um bovino precisa de aproximadamente 10% do seu peso vivo em água por dia. Os currais precisam ter uma fonte de água contínua.


É bom ressaltar que os equipamentos onde os animais bebem devem ser mantidos limpos e deles não deve escorrer água num volume capaz de molhar as áreas adjacentes a eles ao ponto de prejudicar o acesso e as áreas de descanso dos animais.


Um dos aspectos da criação de acordo com as normas de bem-estar para bovinos de corte é que eles tenham acesso contínuo ao ambiente externo, seja campo ou pasto cultivado. Nas instalações, não pode haver nada capaz de causar ferimentos recorrentes. As superfícies internas devem ser de material fácil de limpar, desinfetar e substituir, em caso de necessidade.


O piso dos currais de manejo deve ser antiderrapante, reduzindo o risco de escorregões e quedas – mas também não pode ser excessivamente abrasivo, o que causaria danos aos cascos.


Os bovinos de corte precisam ter acesso a áreas de descanso, nas quais tenham espaço para expressar seus comportamentos naturais – como se lamber, deitar e estirar os membros, se levantar e virar.


É proibido amarrar os animais. Além de antiderrapante, o piso deve ser impermeável. As normas determinam que as áreas de descanso e de confinamento sejam suficientemente inclinadas para proporcionar a drenagem do ambiente.


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Os produtores de trigo do bioma Cerrado, onde predominam culturas como o milho e a soja, podem dar uma contribuição decisiva e ajudar o país a aumentar a oferta interna do cereal, reduzindo a dependência de importações.


Segundo um comunicado da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), as perspectivas para os produtores de trigo no Centro-Oeste do Brasil estão melhorando rapidamente, pois agora eles podem cultivar e lucrar com variedades adaptadas ao clima seco e quente da região.


Tradicionalmente, o Brasil planta trigo no Sul do país, onde é mais úmido e frio. A Embrapa vê potencial para mais do que dobrar a área total de trigo do Brasil por meio de expansão no Centro-Oeste, no Cerrado, segundo estimativa divulgada após um dia de campo com cerca de 130 agricultores locais.


Júlio Albrecht, pesquisador da Embrapa Cerrados, observou que a produtividade média de trigo na região é de seis toneladas por hectare, já representando o dobro da média nacional. No entanto, uma variedade de trigo desenvolvida pela Embrapa chamada BRS 264 já produziu 9,6 toneladas por hectare em uma lavoura comercial, e isso pode ser melhorado.


O Brasil deverá produzir quase 11 milhões de toneladas de trigo nesta temporada, um recorde impulsionado pela expansão da área. Mas o país precisa de mais de 12 milhões de toneladas por ano e ainda depende de importações, principalmente da Argentina. Este ano, o Brasil começou a testar uma variedade de trigo geneticamente modificado resistente à seca no Cerrado, o que poderia ajudar a aumentar ainda mais a oferta interna.


O comércio internacional de milho está bastante aquecido. Com isso, em 2022, o Brasil deve voltar a romper a barreira das 30 milhões de toneladas exportadas do cereal — depois de fechar 2021 em 20,49 milhões de toneladas embarcadas para o exterior.


O cenário atual e a projeção da exportação do milho até o fim do ano foram analisados por Giovani Ferreira, diretor de conteúdo do Canal Rural, no boletim AgroExport desta semana. Entre outros pontos, ele valorizou os números parciais registrados de janeiro até a terceira semana de agosto.


Enquanto no comparativo com o consolidado de 2021 a exportação de milho deverá crescer em 2022, a importação tende a seguir o caminho oposto. Até o momento, o país importou 1,23 milhão de toneladas. No ano passado, o volume foi de 3,2 milhões de toneladas, recorde da série histórica iniciada em 2018. “Importação neste ano: na casa dos 2 milhões de toneladas”, pontuou Ferreira.


As exportações de milho do Brasil alcançaram 6,78 milhões de toneladas em setembro, mais que o dobro do volume de 2,85 milhões enviado ao exterior no mesmo mês do ano passado, quando a segunda safra havia sido afetada pelo clima, mostraram dados do governo federal


Os embarques do cereal em setembro, no entanto, foram inferiores ao recorde de 7,55 milhões de toneladas registrado em agosto, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). O país colheu neste ano uma histórica segunda safra de milho.


Os embarques de milho do Brasil devem atingir 4,208 milhões de toneladas em outubro, segundo dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). No mesmo período do ano passado, o país havia exportado 1,873 milhão de toneladas do grão.


Já para a soja, a Anec estima 3,110 milhões de toneladas exportadas em outubro, contra 2,985 milhões de um ano antes. Para a exportação de farelo de soja, a expectativa é de um volume de 1,804 milhão de toneladas, ante 1,337 milhão em outubro de 2021.


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