O avanço da tecnologia trouxe, além de transformações a níveis globais, o surgimento da inteligência artificial, que envolve um agrupamento de várias tecnologias, como redes neurais artificiais, algoritmos, sistemas de aprendizado, entre outros que conseguem simular capacidades humanas ligadas à inteligência. Por exemplo, o raciocínio, a percepção de ambiente e a habilidade de análise para a tomada de decisão.
Presente em todos o planeta, nas mais diversas profissões, a IA contribui diretamente para um bom resultado nas empresas. Suas vantagens são: decisões mais assertivas, soluções simples e rápidas, aumento de estratégias comerciais, aumento da automação, redução de erros, de riscos e de custos operacionais, e atendimento otimizado ao público.
Em artigo publicado no IT Fórum 365, Morris Menasche, vice-presidente de vendas da ClickSoftware para América Latina, listou três benefícios que as empresas podem usufruir ao capitalizar os dados coletados pela Inteligência Artificial: fidelização e retenção de clientes, gestão de talentos e vantagem competitiva.
Ao contrário do que as pessoas pensam, que a IA vai tomar o lugar de trabalho do homem, ela na verdade requer um controle maior por partes dos colaboradores. O que está mudando é que, para cargos de comando, se torna necessário se especializar e se inserir o mais rápido possível neste mercado que anseia por pessoas.
As aplicações mais comuns desta Inteligência nas empresas são: chatbots (utilizam a linguagem para conversar com as pessoas de maneira natural e pré-programada), aplicações de gestão (identificar quais colaboradores estão desempenhando as tarefas com mais eficiência), assistente pessoal (marcar reuniões, horários na agenda e atividades do cotidiano, como a Siri e Alexa), mecanismos de segurança (internet banking e interpretação de câmeras de trânsito, por exemplo), vendas e marketing.
As empresas mais focadas em Inteligência Artificial são as startups. No Brasil, quatro delas ganharam destaque em 2019: J!Quant (desenvolve softwares corporativos para resolver as dores dos clientes que a procuram, como por exemplo uma solução para melhorar a eficiência energética ou de produtividade), Semantix (fomenta a cultura Data-Driven, orientada por dados, para as empresas), Kunumi (desenvolver soluções específicas para os desafios propostos pelos clientes, geralmente das áreas de engenharia, saúde, química e finanças) e DataRisk (desenvolver modelos preditivos com foco em crédito, cobrança e fraude e tem como público-alvo instituições financeiras). Profa. Me. Priscila da Silva Neves Lima
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