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A taxa Selic caiu! E agora?

O Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) reduziu nesta quarta-feira (17) pela 8ª vez consecutiva a taxa básica de juros da economia brasileira em 0,75 pontos percentuais, o que resultou de 3% para 2,25% ao ano. A decisão do Copom foi tomada em um momento de forte redução do nível de atividade da economia mundial em razão da pandemia do coronavírus, o que tem impactado os índices de inflação.


Por que a taxa Selic varia?

A taxa Selic varia em duas ocasiões específicas:

Ao aumentar a Selic, o objetivo é desacelerar a economia, impedindo que a inflação fique muito alta;

E, ao baixar a Selic, o objetivo é estimular o consumo e aquecer a economia, aumentando a inflação quando essa está abaixo da meta.

É válido lembrar que a inflação não é necessariamente ruim. Quando está controlada, é um sinal de que a economia está aquecida e crescendo de forma saudável. Por esse motivo, todo país possui uma meta de inflação a ser alcançada no ano, que indica crescimento e bom andamento da economia.

E agora?

A menor taxa da história trouxe alguns alertas para quem não quer perder dinheiro. O primeiro deles é que é hora de renegociar as dívidas. Os bancos precisam baixar as taxas de juros dos financiamentos e o ideal é que essas taxas estejam em até 5% ao ano.

Um segundo alerta é para quem tem aplicações financeiras na caderneta de poupança e nos investimentos em renda fixa, Tesouro Direto, por exemplo. Esses investimentos renderão menos daqui pra frente e no caso da poupança, terá rentabilidade negativa, considerando o conceito de taxa real. A sugestão é que se invista em rendas variáveis com mais afinco por conta da rentabilidade, apesar do risco.

Para as empresas que buscam montante para reforçar o caixa no momento atual é uma oportunidade a ser considerada. Com a Selic em baixa, a tendência é que as taxas de juros em geral diminuam e fiquem próximas deste patamar – na prática, o crédito pode ficar mais acessível, com taxas mais baixas.

Por onde começar?

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