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Agtechs e a geração de empregos para o agronegócio

O agronegócio tem se baseado em estratégias e tecnologias de ponta para entregar inovação e facilidades no mercado, com startups voltadas exclusivamente para este ramo, as agtechs. A tecnologia empregada nos defensivos agrícolas ajudou a aumentar a produção agrícola brasileira nas últimas décadas, mas as novas tecnologias farão com que o Brasil aumente ainda mais a produtividade agrícola nos próximos anos.


Tecnologia e inovação andam lado a lado, e no mercado atual ambas têm proporcionado avanços no campo como nunca antes visto. Novas plataformas, meios de precisão, inteligência artificial, automação, bioestimulantes e modelos de negócios são algumas mudanças que aconteceram com o passar dos anos.


Essas transformações otimizam o tempo e o custo do produtor, aumentam a sustentabilidade e proporcionam a possibilidade de estudar, mais afundo, o comportamento do consumidor. Com essas inovações, mesmo pequenas propriedades rurais também conseguem alta produtividade em pouco espaço de plantio.


Além disso, com o aumento de startups no país voltada ao agronegócio, é perceptível um grande aumento no número de empregos no campo também. Em um levantamento realizado pela Michael Page, empresa líder mundial em recrutamento executivo de média e alta gestão, parte do PageGroup, foi constatado crescimento de 76% na contratação de executivos para agtechs de janeiro a setembro deste ano frente ao mesmo período anterior; A alta foi verificada principalmente nas áreas de finanças, vendas, tecnologia e marketing.


Entre as posições mais buscadas aparecem desenvolvedor de software (R$ 7 mil a R$ 15 mil), gerente de desenvolvimento de negócios (R$ 15 mil a R$ 25 mil), head de marketing e expansão (R$ 25 mil a R$ 40 mil) e diretor financeiro (R$ 25 mil a R$ 40 mil). A alta demanda vem acontecendo com a crescente do agronegócio no país, seja em terras plantadas ou em números de exportações, o meio rural bate recordes atrás de recordes.


Em termos gerais, a agropecuária brasileira gerou 113.247 postos de trabalho com carteira assinada no acumulado de janeiro a maio deste ano. É o melhor resultado para o período desde 2012, de acordo com informe da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.



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