A reprodução é um fator determinante para a produtividade e rentabilidade nas fazendas de cria. Pensando nisso, várias biotecnologias aplicadas à reprodução têm sido utilizadas visando melhorias nos indicadores técnicos e econômicos da atividade.
A adoção da estação de monta aliada a manejos adequados, reprodutores geneticamente superiores e às biotecnologias reprodutivas, contribui para aumento da produtividade e qualidade dos bezerros. São técnicas de melhoramento animal que viabilizam a fertilidade ou potencializam sua eficiência reprodutiva.
Dentro disso, existem quatro técnicas biotecnológicas que possibilitam a reprodução: inseminação artificial, transferência de embriões in vivo (TE), fertilização in vitro (FIV) e clonagem e transgênicos.
Na inseminação artificial, o sêmen de um touro é depositado no aparelho reprodutivo da vaca pelo homem, com a utilização de equipamentos específicos, com o objetivo de fecundar uma fêmea sem o contato físico do macho. Já a transferência de embriões in vivo (TE) consiste na estimulação hormonal dos ovários (superovulação ou indução de ovulações múltiplas) de uma vaca, doadora, para induzir o desenvolvimento e a maturação de vários folículos simultaneamente.
A fertilização in vitro (FIV) é uma biotecnologia reprodutiva aplicada para acelerar a produção de bezerros com características geneticamente superiores. Ela é uma aliada a outros procedimentos, como a inseminação artificial e a transferência de embriões. Juntas, essas técnicas garantem maior eficiência reprodutiva e intensificam o melhoramento animal. É utilizada para realizar a fecundação dos oócitos coletados de fêmeas doadoras pré-selecionadas com sêmen bovino de alta qualidade genética em um laboratório.
Por fim, a clonagem e transgênicos em bovinos acontece de duas formas: a clonagem acontece quando há transferência nuclear da célula somática e ela forma bovinos com o mesmo DNA, mas com idades diferentes. Nos transgênicos acontece um processo onde os animais são geneticamente modificados. Sendo assim, a ciência é capaz de criar um organismo genético possuidor de genes de outras espécies em seu genoma e, com isso, usá-lo para atuar junto ao combate de doenças dos bovinos.
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