Produtos elaborados em larga escala e que funcionam como matéria-prima, possuem qualidade e características uniformes: esta é a definição de commodities. Ou seja, não se diferenciam de local para local, nem de produtor para produtor, são constituídas de recursos naturais e têm a produção e consumo influenciadas por fatores climáticos e econômicos, como aquelas que são produzidas pelo setor agrícola.
Portanto, tratam-se de recursos minerais, vegetais ou agrícolas, tais como o petróleo, o carvão mineral, a soja, a cana-de-açúcar, entre outros. Sua comercialização é estabelecida no mercado financeiro, com preços normalmente em dólar e que oscilam de acordo com a oferta e a demanda internacionais.
A alta das commodities acontece em virtude de um aumento da demanda, devido ao crescimento da economia em países emergentes. Desde a crise de 2008, o Brasil passa a investir muito nesses setores e desde então as commodities passam a ter um ciclo ainda maior de valorização. É preciso enfatizar que o Brasil atrela o seu crescimento econômico ao crescimento da população e do consumo de proteína animal, consumo de commodities e da indústria internacional.
Com esse crescimento, as empresas agropecuárias presentes na Bolsa de Valores começam a dar um retorno maior para seus investidores, atraindo olhares curiosos de novas pessoas. Por meio do mercado de capitais, é possível conectar a oferta daqueles que poupam recursos (aplicadores) com a demanda de quem precisa de dinheiro (tomadores).
Ao comprar um ativo no mercado de capitais, o investidor está na verdade emprestando seu dinheiro para o dono desse ativo. Esse dono pode ser uma empresa pública, uma empresa privada ou outra Pessoa Física. Em troca, recebe uma remuneração conhecida como juros ou rendimento.
Já os donos dos ativos conseguem obter recursos imediatos para diversos fins. Por exemplo, uma empresa pode vender uma parte do seu negócio e usar o dinheiro recebido para comprar maquinários. Ou, ainda, para contratar mais funcionários e abrir mais unidades de negócio.
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