Existem cerca de 1,5 mil espécies de pulgões que afetam as mais diversas espécies de plantas cultivadas. Os pulgões são pequenos insetos sugadores de seiva elaborada e que prejudicam as culturas não apenas pela sucção de seiva, mas pela inoculação de toxinas e transmissão de viroses, esta última sendo o dano mais sério.
São insetos sugadores que podem medir cerca de 1 a 6 mm e apresentam corpo mole. Esses insetos vivem em colônia, principalmente em regiões de crescimento vegetal como as brotações e folhas novas nas plantas.
Os pulgões podem prejudicar as plantas pela sucção de seiva, inoculação de toxinas e transmissão de viroses para espécies de plantas agrícolas e ornamentais. E isso pode trazer sérios prejuízos para o agricultor, pois pode retardar o desenvolvimento da planta, transmitir doenças e até causar a morte das plantas, por isso, essa praga merece muita atenção.
Como os pulgões podem sugar a seiva continuamente das plantas, corre-se o risco de ocasionar o amarelecimento das plantas ou parte delas, encurtamento da folha, enrugamento, deformação, definhamento e o enfraquecimento das plantas.
Os danos podem inviabilizar a planta, causar a morte da mesma dependendo do estágio de seu desenvolvimento e inviabilizar a comercialização do fruto dependendo da cultura atacada.
Com a sucção da seiva da planta, os pulgões acabam liberando uma substância açucarada chamada de honeydew. A fumagina, que é um fungo, cresce sobre esta substância, cobre toda a folha e diminui a capacidade de fotossíntese. Mas como impedir que esses insetos destruam as plantações e tratá-las da maneira mais estratégica? Com o manejo de controle.
É fundamental que o gestor de agricultura utilize o MIP (Manejo Integrado de Pragas), que é o uso de todas as medidas de manejo para manter a praga abaixo do nível de dano econômico. Sendo assim, é importante que se use várias medidas de controle, intercalando aquelas descritas no MIP.
Algumas dessas estratégias de manejo do pulgão nas culturas são: manter as áreas livres de plantas daninhas que podem servir de hospedeira para o pulgão; em plantios protegidos, evitar a entrada das formas aladas e das não aladas através das mudas; manter o controle biológico (parasitoide) e o controle químico e eliminar restos culturais.
Além disso, monitorar frequentemente a lavoura para a observação da ocorrência do inseto e investir na presença dos inimigos naturais dos pulgões, que são insetos que se alimentam ou vivem às custas de outros insetos que causam prejuízos às plantas e que podem ajudar no controle, tais como: joaninha e joaninha larva. Pronto, seguindo essas dicas, é possível diminuir drasticamente a incidência de pulgões que afetam as plantações.
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