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Cuidados Com as Pragas que afetam as Pastagens


As pastagens, como qualquer outra cultura cultivada pelo homem, são atacadas por pragas. As pragas que atacam as pastagens são classificadas como ocasionais, tais como, a cochonilha-da- pastagem, a lagarta-dos-capinzais e o percevejo-das-gramíneas.


Como gerais, são os cupins, as formigas, os gafanhotos, o percevejo-castanho-das-raízes e a larva de besouro escarabeídeo, mas a praga específica da pastagem são as cigarrinhas que atacam pastagens, as que mais causam danos e prejuízos econômicos à atividade de produção animal em pasto.


As pragas da pastagem são um dos grandes desafios enfrentados por quem trabalha no segmento agropecuário. Afinal, sem um controle adequado e um trabalho de prevenção, a produtividade da criação pode ser bastante prejudicada — e nenhum produtor quer passar por isso. No texto de hoje, vamos falar sobre os cuidados para que esses animais não se proliferem.


Diversifique o pasto

A diversificação das pastagens com espécies nativas e/ou resistentes pode reduzir a população da praga de maneira acentuada. Dessa forma, o rebanho pode ficar nas áreas de diversificação durante o período de maior incidência da infestação.


Controle a altura do capim

Manter o capim com uma altura entre 25 e 40 cm pode ajudar bastante no combate às cigarrinhas. Portanto, tente deixar a vegetação nessa altura sempre que possível e observe os resultados.


Adubação como aliada

Em geral, pode-se dizer que as pastagens adubadas são mais resistentes aos ataques de cigarrinhas e outras pragas. Para que esse efeito seja eficaz, faça análises do solo e análises foliares frequentemente.


Aposte no controle químico e/ou biológico

Inseticidas químicos ou residuais tendem a ser bons aliados nesse tipo de controle. Pesquise os produtos disponíveis no mercado, planeje-se para o custo, consulte as quantidades e os métodos de aplicação mais adequados e vá a uma loja de produtos agrícolas.


Lembre-se de que a utilização de inseticidas em grandes áreas não é uma prática recomendada por especialistas. Os defensivos são especialmente úteis para lidar com focos de infestação elevada. O controle biológico, por sua vez, pode ser feito com fungos, deixando o sistema em equilíbrio. Em ataques mais severos, vale a pena associar as duas medidas (biológica e química).


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