De acordo com a B3, a debênture é um título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor. Ou seja, o mesmo terá direito a receber uma remuneração do emissor (geralmente juros) e periodicamente ou quando do vencimento do título receberá de volta o valor investido (principal). No Brasil, as debêntures constituem uma das formas mais antigas de captação de recursos por meio de títulos.
Em alguns aspectos, seu funcionamento lembra o dos títulos públicos negociados no Tesouro Direto. Só que em vez de financiar o governo, quem compra debêntures empresta dinheiro para uma empresa construir uma nova fábrica, expandir as operações no exterior ou fazer qualquer outro grande investimento.
As debêntures são emitidas por sociedades anônimas de capital aberto ou fechado e utilizadas para financiar projetos ou reestruturar dívidas da empresa, tendo como vantagens na captação de recursos a diminuição do seu custo médio, o alongamento e a adequação do seu perfil e a diminuição significativa das garantias utilizadas.
Existem 3 tipos de rendimentos quando tratamos de debêntures. No prefixado, a taxa de juros anual é definida no momento da compra, ou seja, ao comprar o título você saberá exatamente quanto de dinheiro terá ao final do vencimento do título.
Já no pós-fixado, o rendimento não pode ser previsto com 100% de certeza no momento da aquisição do título. A taxa de rentabilidade da aplicação está diretamente ligada a um indicador chamado de CDI, sigla utilizada para abreviar o termo Certificado de Depósitos Interbancário, que geralmente flutua bem próximo da taxa de juros básica da economia, a Selic.
Por fim, no rendimento híbrido, como o próprio nome já indica, é a união das taxas prefixada e pós-fixada. Normalmente, a parte pós-fixada é vinculada ao Índice Geral de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é usada para medir a taxa de inflação do país. Dessa forma, ao adquirir uma debênture com rendimento híbrido, você terá a garantia de ter uma rentabilidade sempre superior à inflação.
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