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Derivados Agrícolas: o que são?

Os Derivativos Financeiros são uma categoria de ativos financeiros no qual o seu valor depende ou é derivado de um outro ativo ou grupo de ativos, como ações, títulos, commodities, moedas, taxas de juros e índices de mercado.


O derivativo em si é um contrato entre duas partes e este contrato e o seu preço vai depender do comportamento no ativo no qual ele se baseia. Os derivativos possuem diversas utilidades, entre elas a proteção contra algum risco de mercado específico, a sintetização do comportamento de um ativo (dando assim mais liquidez para operações com ele), a alavancagem de posições, entre outras.

No caso dos agrícolas, têm como ativo-objeto commodities agrícolas, como café, boi, milho, soja e outros. Cada vez mais produtores rurais e empresas têm buscado entender os mecanismos de hedge para se proteger do risco de oscilação de preço por meio dos derivativos.


Dentro deste meio de ativos existem alguns tipos de mercado que permitem a negociação de commodities. No mercado à vista, o produtor e os compradores negociam os preços no balcão com disponibilidade e entrega imediata, fora de bolsa. Já no mercado a termo, as operações com datas futuras onde vendedores e compradores se comprometem a vender/comprar uma commodity, num preço e prazo definido, também fora de bolsa.


Este mercado é uma evolução do mercado à vista. Neste mercado, o comprador e o vendedor ficam engessados, eles não conseguem sair antes do prazo estipulado no contrato. Por fim, no mercado futuro, existe uma evolução do mercado a termo, no qual é negociado em bolsa onde o comprador e vendedor se comprometem a comprar/vender uma commodity e preço num prazo determinado.


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