Segundo estimativa da consultoria Safras & Mercado, a oferta de milho no Brasil poderá atingir o montante de 124,185 milhões de toneladas na safra 2022. O volume fica acima das 101,070 milhões de toneladas disponíveis na temporada 2021. A produção é estimada em 118,156 milhões de toneladas para 2022, acima das 91,469 milhões de toneladas registradas na safra anterior.
As exportações de milho estão previstas em 36 milhões de toneladas, volume superior às 20,78 milhões de toneladas registradas em 2021. As importações por sua vez foram previstas em 1,8 milhão de toneladas, aquém das 3,089 milhões de toneladas projetadas para serem adquiridas na safra 2021.
O consumo total de milho está previsto em 114,557 milhões de toneladas em 2022, superando as 96,941 milhões de toneladas demandadas na temporada passada. Os estoques finais de passagem para a safra 2022 foram estimados em 9,628 milhões de toneladas, volume acima do esperado na safra 2021, de 4,229 milhões de toneladas.
Dentre as culturas produzidas em todo o mundo, o milho ocupa o primeiro lugar. Por ser um cultivo de clima mais quente, sua produção está vinculada às estações de primavera e verão. Contudo, dependendo das condições de clima, também pode ser produzida durante o inverno, como ocorre no Brasil e no México. Apesar da produção de milho se espalhar por muitos países, os Estados Unidos (EUA) e a China respondem por mais de 50% da produção global.
Outros países que também produzem volumes significativos são: Brasil, União Europeia (UE), Argentina e Ucrânia. De acordo com os dados fornecidos pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), no ano safra 2019/20, a produção mundial de milho chegou a 1,05 bilhão de toneladas, com a maior parte do consumo, ou 63,3%, destinada ao segmento de ração animal e 36,7% a outros usos, como biocombustíveis, indústria de alimentos e consumo humano direto.
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