Ainda que o contexto atual não seja tão favorável para os investimentos em renda fixa, para quem está iniciando no mercado de investimentos agora, quer montar sua reserva de emergência ou para quem quer investimentos a longo prazo, a renda fixa ainda pode ser uma boa estratégia. No texto de hoje, vamos falar um pouco mais sobre essa opção dentre tantas que existem. Continue com a gente!
Renda Fixa
De acordo com a XP Investimentos, renda fixa é o investimento realizado diretamente em Títulos Públicos e Privados de Renda Fixa. Quando você compra um título de Renda Fixa, você está emprestando dinheiro ao emissor do papel, que pode ser um banco, uma empresa ou mesmo o Governo. Em troca, recebe uma remuneração por um determinado prazo, na forma de juros e/ou correção monetária, podendo receber, ainda, parcelas chamadas amortizações.
Os investimentos de renda fixa mais conhecidos são: CDB (Certificado de Depósito Bancário), CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), Debêntures, DPGE (Depósito a prazo com garantia do FGC), FIDC (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios), LC (Letra de Câmbio), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), LCI (Letra de Crédito Imobiliário), Letra Financeira, Tesouro Direto e Títulos Públicos Federais.
Como funciona a remuneração
Papéis prefixados: Nas aplicações desse tipo, os juros são fixos e estabelecidos no momento em que elas são lançadas. Por isso, o investidor consegue saber quanto receberá no vencimento em reais.
Papéis pós-fixados: Nesse caso, a remuneração é atrelada a algum indicador de referência (como a Selic ou a taxa do CDI) e o valor do título é atualizado com base nele. O investidor sabe, de antemão, que indicador é esse, mas não tem certeza de quanto receberá no vencimento em reais, porque a taxa pode variar ao longo do tempo.
Papéis híbridos: Eles mesclam características de aplicações pré e pós-fixadas. Uma parcela da remuneração se dá por juros fixos e outra é atrelada a um indicador que pode variar ao longo do tempo. O caso clássico é o dos títulos atrelados à inflação, que pagam uma taxa prefixada mais a variação do IPCA ou outro índice de preços.
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