Prof. Carlos Solé
O mês de novembro trouxe vários eventos que contribuíram com as movimentações na Bolsa de Valores: eleições nos EUA, Black Friday, eleições no Brasil, alto índice de empregabilidade e notícias sobre a eficácia das vacinas. Tudo isso em um único mês. Mas como a Bolsa se comportou com todos esses contextos que se interligam mesmo que indiretamente? No texto de hoje, vamos falar um pouco mais sobre assunto. Continue com a gente.
Novembro na Bolsa
O Ibovespa fechou novembro com a maior alta mensal desde março de 2016, quando subiu 16,97%. E teve o fluxo estrangeiro de entrada na bolsa brasileira, recorde para um só mês, como principal propulsor.
Em um momento de quase euforia nos mercados globais, a busca por ativos mais sensíveis ao ciclo econômico tem promovido uma forte recuperação da bolsa brasileira. O Ibovespa superou a marca de 109 mil pontos e atingiu o maior patamar em nove meses. No entanto, o que deixa o movimento ainda mais notório é o fato de que, em dólar, a bolsa brasileira tem o melhor desempenho no mês entre os principais pares emergentes e dos Estados Unidos.
Em moeda local, o Ibovespa subiu mais 2,24%, aos 109.786 pontos, o maior patamar desde 21 de fevereiro de 2020, quando ficou em 113.681 pontos. O salto foi acompanhado de um giro financeiro intenso, de R$ 29,3 bilhões, acima da média diária de novembro, de R$ 25,2 bilhões. Com isso, em reais, o índice acumula alta de 16,85% em novembro — o melhor desempenho mensal de 2020 até aqui. No ano, ainda cai 5,07%.
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