O Brasil é um país com alto potencial agropecuário, prova disso são nossos produtos (carnes, ovos, leite, couro, etc) que são exportados para o mundo todo. Todo esse sucesso refere-se a nossa extensa área para produção animal e nosso clima, ambos são bastante favoráveis para a criação de animais.
No entanto, um dos fatores fundamentais que também explica esse sucesso é a nossa capacidade em alimentar nossos animais de forma barata, mas que atenda todas as necessidades nutricionais. Para isso, a nutrição animal é parte fundamental deste processo.
Mas quais são os tipos de alimentação? No texto de hoje, vamos falar mais sobre o assunto.
Considerando a ciência da nutrição animal, sua base procura considerar primeiramente os nutrientes e depois os alimentos. Assim os técnicos da nutrição animal (zootecnistas, veterinários e agrônomos) precisam pensar essencialmente nos nutrientes para depois pensar nos alimentos que os integram.
E esses nutrientes são muitos. Atualmente os conhecidos pela ciência consistem em pelo menos: 12 aminoácidos essenciais e suas inter-relações com os demais; 17 vitaminas; 15 ou mais minerais, ácidos graxos, glicídios. Por isso, cabe aos profissionais da nutrição conhecerem profundamente as características e necessidades de cada espécie e categoria animal, formulando a nutrição mais completa que atenda às suas exigências nutritivas.
Na nutrição animal, os nutrientes podem ser classificados da seguinte forma: energéticos (lipídeos, carboidratos e fibras), proteicos, vitamínicos (A, D, E, K, B e C), macro e microminerais (Cálcio (Ca), Fósforo(P), Potássio(K), Ferro(Fe), Cobre(Cu) e Cobalto(Co))e bastante água.
Já os alimentos são classificados de acordo com o Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA (NRC). Basicamente, estes alimentos são divididos em volumosos e concentrados. Os alimentos volumosos apresentam baixo teor energético, com altos teores em fibra ou em água. Possuem menos de 60% de NDT e ou mais de 18% de fibra bruta (FB), tais como: capineiras (capim elefante), silagens (capim, milho, sorgo) e a cana-de-açúcar.
Os alimentos concentrados normalmente contêm baixo teor de água e de fibra, podendo ter concentrações altas de energia (concentrados energéticos, como o milho), de proteína (concentrados proteicos, como o farelo de algodão) ou ambos (caso da semente de soja). Representam os alimentos com alto teor de energia, mais de 60% de NDT. Apresentam também menos de 18% de Fibra Bruta (FB).
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