Saber sobre os investimentos, como eles funcionam e se condizem com os seus objetivos é fundamental antes de escolher onde colocar o seu dinheiro. No texto de hoje, vamos falar sobre um investimento que não é muito conhecido, mas que pode ser uma ótima opção também, o COE.
O Certificado de Operações Estruturadas é um investimento com um prazo máximo pré-determinado, que une a segurança da renda fixa à rentabilidade da renda variável. Ele é ideal para quem não está disposto a correr riscos, mas busca investimentos mais rentáveis.
É estruturado com base em cenários de ganhos e perdas, selecionados de acordo com o perfil de cada investidor. É a versão brasileira das Notas Estruturadas, muito populares na Europa e nos Estados Unidos.
Pode ser emitido em duas modalidades: valor nominal protegido ou valor nominal em risco. No primeiro deles, o investidor recebe, pelo menos, o valor investido inicialmente sem perdas, independentemente de uma possível variação negativa do investimento.
No outro, o valor inicialmente investido não é garantido. Ou seja, o investidor pode perder até o limite do valor investido inicialmente, mas não corre risco de encerrar o investimento com dívidas.
O COE com capital protegido é indicado para investidores com perfil de risco a partir de “moderado”, que querem exposição a algum indexador de renda variável sem risco de perda do principal investido.
Já o COE que não possui capital protegido é mais arriscado e portanto é recomendado para investidores com perfil moderado/agressivo ou agressivo. Como o risco é maior, este produto também deve oferecer uma possibilidade de retorno mais elevado.
O valor mínimo de investimento em um COE varia de produto para produto. Os emissores estabelecem esse número de acordo com o nível de complexidade da aplicação, o patamar de risco embutido, o potencial de ganho, entre outros aspectos. Logo, quanto mais sofisticado for o COE, maior tende a ser o valor mínimo de investimento.
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