A pecuária consiste na criação de animais para a comercialização, principalmente para a obtenção de matérias-primas, como a carne, o leite, o couro, a lã e várias outras. Dessa forma, qualquer atividade para fins comerciais que envolva o confinamento ou o tratamento de animais criados em coletivo, popularmente chamados de gados, é considerada atividade pecuária. Nesse caso, destacam-se os bovinos, equinos, caprinos, ovinos e suínos.
Cada vez mais a tecnologia está presente no agronegócio e revoluciona esse setor. Assim como na agricultura de precisão, a pecuária intensiva aumenta dia após dia sua participação na pecuária no Brasil.
A pecuária intensiva é o conhecido sistema de confinamento e semi-confinamento, em que se cria um maior número de animais em uma menor área. As fazendas que desenvolvem suas atividades de modo intensivo aplicam largamente a tecnologia, incluindo o uso de inseminação artificial, de maquinários e de insumos e fertilizantes de alta performance.
Devido ao confinamento e semi-confinamento, as estratégias nutricionais são bastante avançadas e se unem às demais técnicas para impulsionar a produtividade do rebanho. Da mesma forma, os métodos de preparo do solo e cultivo de forrageiras também são avançados e a exploração desse recurso se dá por um tempo maior.
A pecuária intensiva é considerada o oposto da pecuária extensiva. A primeira característica que difere os dois sistemas é a criação feita em áreas menores, em sistema de confinamento. Nele, o gado é separado em lotes e criado em área restrita, que pode ser um piquete, um curral ou uma baía. Entre eles, existem vários tipos de segmentos, que variam entre o gado de corte e o de leite.
Como não há pastos, os animais são alimentados por meio de cochos. A dieta é balanceada, sendo focada nos objetivos do gado. Dessa forma, no gado de leite, é possível aumentar a produção de leite nas vacas e, no gado de corte, diminuir o tempo necessário para que o animal alcance o peso ideal para o abate.
Outra vantagem é o controle completo do rebanho. Como os animais estão confinados, é possível verificar, sempre que necessário, aspectos da saúde, da alimentação, do desenvolvimento e da produtividade. Dessa forma, o animal torna-se mais produtivo e rentável para o pecuarista, potencializando seus lucros.
Além disso, por não necessitar de grandes áreas e ter uma alta taxa de produtividade, é uma boa escolha para aqueles que têm condições de investir alto. Ainda, pelos animais estarem no mesmo espaço, há mais facilidade para proporcionar um controle sanitário rígido, como toda propriedade deve ter. Além de cuidados na alimentação.
Na intensiva, o confinamento e o semi-confinamento têm forte presença. Ainda, tem como base o uso de tecnologia como inseminação artificial e melhoramento genético. Esse é um tópico que causa desvantagem em relação aos outros sistemas. Isso porque, exige um alto investimento e também mão de obra especializada. Outra característica, é o acompanhamento frequente de veterinários.
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