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Tesouro Direto ou CDB: qual escolher?


Estar na dúvida entre CDB ou Tesouro Direto é normal e acontece com todo mundo que está iniciando neste mundo, mas é bom saber que ambos são investimentos tão seguros quanto a poupança. No entanto, como a poupança rende cada vez menos, muitas pessoas estão migrando dela em busca de investimentos mais rentáveis e tão seguros quanto. Mas qual deles escolher? Qual se encaixa mais com os seus objetivos? No texto de hoje, vamos falar mais a respeito.


O Tesouro Direto é um título público de renda fixa. Ele é emitido pelo Tesouro Nacional, que é um órgão do governo federal junto com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Assim, qualquer pessoa pode "emprestar" dinheiro para o governo através do investimento em um título do Tesouro Direto e recuperá-lo no momento preferível com uma taxa de juros sobre esse empréstimo. Em termos mais curtos, é como se você fosse o banco e o governo fosse seu cliente.


Essa remuneração pode ser pré fixada, pós-fixada ou híbrida. Conta, ainda, com títulos atrelados à inflação e à taxa básica de juros, a Taxa Selic, além de opções com rendimento prefixado, definido por um indicador acordado em contrato. Portanto, o Tesouro Direto se apresenta como uma forma de investimento mais versátil, que varia de acordo com o perfil mais conservador e com maiores retornos.


Já o CDB é o Certificado de Depósito Bancário. Ele é um título privado emitido pelas instituições financeiras, representando um empréstimo. A taxa de rentabilidade do CDB pode ser pré-fixada, pós-fixada ou híbrida. A lógica é a mesma que para os títulos públicos. Os mais populares são os pós-fixados, principalmente os atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Os títulos privados híbridos costumam ter rentabilidade indexada ao IPCA. Neste caso, funcionam como o Tesouro IPCA+. Esse investimento é recomendado para médio e longo prazo. A venda antecipada pode acarretar em perdas para o investidor.


Na hora de escolher qual investimento fará parte da sua carteira, entre títulos negociados no Tesouro Direto ou CDB, é preciso considerar características como segurança, liquidez e rentabilidade. Embora eles sejam parecidos em alguns pontos, há distinções consideráveis. Em termos de segurança, os títulos do Tesouro são garantidos pelo Governo e o certificado de depósito bancário é garantido de maneira limitada (R$ 250 mil) pelo FGC.


Naturalmente, o Tesouro apresenta vantagem nesse quesito. Se você tiver um prejuízo acima do limite garantido pelo FGC, poderá perder dinheiro. Outro aspecto a ser considerado é a liquidez. Os CDBs com boa rentabilidade costumam oferecer liquidez somente na data de vencimento. Ou seja, você precisa esperar um prazo maior para fazer o resgate. Enquanto isso, os títulos do Tesouro apresentam liquidez diária.


Logo, se a intenção for investir sua reserva de emergência, o Tesouro Direto pode ser o caminho adequado por ter liquidez diária. Já se quiser diversificar a carteira e o prazo não for um problema, o CDB pode trazer maior potencial de ganhos.

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