A cada dia que passa, maior a importância da necessidade de integração entre o homem do campo e as normas que regulam sua atividade. Quanto mais o direito estiver relacionado com a cadeia produtiva, maior será o grau de profissionalismo dado à atividade rural. E esta proximidade certamente possibilitará maior sucesso no ramo do agronegócio. No texto de hoje, vamos falar um pouco mais sobre o porquê de se especializar em Direito do Agronegócio.
Setor em constante crescimento
Em 2020, a soma das riquezas vindas do campo ficou 24,31% maior, em relação ao ano anterior. Assim, chegou-se ao montante de R$ 7,45 trilhões, ou 26,6% do PIB nacional. O cálculo é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Além disso, o ano registrou safra recorde de grãos, além de aumento na produção de café, cana-de-açúcar e cacau. No âmbito das proteínas animais, vale destacar a expansão da produção de aves, ovos, leite e suínos.
Em 2021, o PIB do agronegócio brasileiro segue em forte ritmo de crescimento. Com novo avanço no segundo trimestre de 2021, o PIB do agronegócio nacional acumula alta de 9,81% no primeiro semestre deste ano, segundo cálculos realizados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). O PIB do ramo agrícola cresceu 14,46% nos seis primeiros meses de 2021, com altas importantes para todos os segmentos.
Escassez de profissionais
É quase consenso, dentre as instituições ligadas ao Direito, que o agronegócio é um nicho cada dia mais complexo e com demandas mais exigentes. O advogado precisa lidar com temas diversos sobre sustentabilidade, financiamento e registro de terras, por exemplo.
Contudo, o mercado de trabalho acompanha lentamente essa mudança. Mesmo com a agropecuária sendo um dos principais nichos econômicos do Brasil, não há advogados suficientes para atender as demandas que vêm surgindo nos últimos anos.
Diversas opções de atuação
Dentre as opções estão a atuação neste mercado tão promissor estão empresas, indústrias e assessoria. Atuar em empresas pode ser bem interessante, principalmente se o perfil do candidato for mais corporativo. AgTechs, empresas do setor agroflorestal, empresas dos setores sucroalcooleiro e de energias renováveis, fabricantes de máquinas e empresas de infraestrutura, grandes empresas do setor de cereais, grandes empresas produtoras de proteína animal, grupos de investimento especializados no agronegócio e grupos distribuidores de insumos e produtos agrícolas são algumas das opções.
Nas indústrias, o caminho é mais limitado, no entanto, é possível que o advogado faça carreira neste setor. Indústrias de alimentos, indústrias produtoras de defensivos agrícolas, sementes e fertilizantes, operações societárias, fusões e aquisições, e joint ventures de empresas e cooperativas do agronegócio, são alguns exemplos que o advogado pode optar.
Também é possível prestar serviços objetivos orientados às necessidades específicas de negócio dos clientes. Nestes casos, vale a pena checar as seguintes oportunidades de atuação: assessoria completa a startups AgTech em todas os estágios de desenvolvimento, assessoria em tributário, trabalhista e cível específica para o mercado do agronegócio, assessoria ambiental completa, incluindo obrigações florestais, manejo de resíduos e licenciamento, seguro agrícola e assessoria completa em projetos de infraestrutura, tais como ferrovias, rodovias, portos e silos de armazenagem.
Além disso, também é possível atuar com contratos comerciais (incluindo fornecimento de produtos e insumos agrícolas, integração, agência e distribuição, e representação comercial) e representação judicial e resolução de conflitos em todos os ramos do direito aplicáveis a operações do agronegócio.
Por isso, fazer uma pós-graduação em Direito do Agronegócio é fundamental para que, dentro deste nicho, sua carreira possa crescer e novas oportunidades surgirem. A especialização de profissionais jurídicos nesta área ainda é escassa. O agronegócio abre um núcleo de desafios cada vez mais específicos na sociedade.
Nesse sentido, o MBA Direito do Agronegócio forma profissionais especializados para atuarem neste mercado que tende a crescer nos próximos anos. O curso dura apenas um ano e meio, é 100% digital e os encontros são sempre mensais aos finais de semana, uma oportunidade perfeita para quem não tem tempo durante os outros dias. Se você quer se preparar para ser um profissional renomado em uma das áreas mais promissoras do país, acesse aqui e entre em contato com a gente!