Marketing no Agronegócio 3/5

Conheça estratégias de Marketing para venda no Agronegócio

Grandes empresas são mais adeptas do marketing digital. Entretanto, companhias menores também podem usufruir das vantagens. Além de gerar mais oportunidades de negócios, o marketing no agronegócio tem uma amplitude que ajuda no fortalecimento da imagem da marca.

A produção agrícola, por exemplo, é um setor que não para. Portanto, a internet é uma possibilidade de expandir um negócio local para lugares que estão além das fronteiras. No marketing digital, cada ação é criada pensando em detalhes específicos, como os consumidores da marca e a forma que eles consomem conteúdos. Então, é justamente por isso que as ações têm bom desempenho.

No agronegócio, por ter ligação com o mercado exterior, exige ainda mais do quesito de fortalecimento da marca. Apresentar a cadeia produtiva, a força operacional e outros aspectos agregam valor. Por isso, desenvolver uma estratégia de marketing envolve tecnologia, inovação e campanhas bem elaboradas.

Não é difícil adotar uma solução em marketing no agronegócio. Elaborar ações direcionadas e que criem relações com o público são os primeiros passos para começar o crescimento com as tecnologias digitais.

A internet permite contato com públicos diversos de todas as partes do mundo. Dessa forma, garantir a presença digital cria um ambiente mais oportuno e com a perspectiva de fechar mais negócios. Afinal, os produtores também utilizam a internet para se informar e saber das novidades sobre o setor.

Saiba quem é o seu cliente

Assim como em outras estratégias de marketing, saber quem é o seu cliente é fundamental para negociar e vender. O público-alvo no agronegócio é de um nicho específico que consome diversos tipos de insumos. Entretanto, no agronegócio, há várias opções de vendas.

Crie um site

Uma empresa que quer marcar a sua presença digital não sobreviveria na internet sem um site. Esse é um ponto fundamental para iniciar a sua estratégia de marketing digital. É bem provável que em algum momento você já tenha feito uma pesquisa na web para avaliar se uma marca é confiável, certo?

Aplique técnicas de SEO

A otimização para motores de busca (SEO, na sigla em inglês) são aquelas ações voltadas para que suas páginas fiquem na primeira posição dos buscadores, como no Google. Portanto, são as técnicas aplicadas para que seu site, blog, blogposts e outras páginas fiquem bem posicionadas.

Invista na produção de conteúdo

O Inbound Marketing é um tipo de estratégia em que, por meio de conteúdos relevantes, a marca atrai seus potenciais clientes. Isso quer dizer que o público chegará até a sua empresa, sem que você vá ativamente atrás de clientes.

A Faculdade de Gestão e Inovação oferece o MBA Marketing no Agronegócio que foi desenvolvido para dotar seus alunos de competências essenciais para alavancar e gerir resultados em um agronegócio cada vez mais digital e competitivo.

O curso dura apenas 1 ano e 2 meses, é 100% digital e os encontros acontecem mensalmente aos finais de semana no formato ao vivo, uma oportunidade perfeita para quem não tem tempo durante os outros dias. Clique aqui e se inscreva.

Instagram: uma ferramenta rentável para o Agronegócio

Segundo o Mundo Marketing, hoje em dia o Instagram está no topo das marcas mais admiradas pelos universitários brasileiros, segundo um estudo feito pela Partyou. Ela é a rede social preferida dos jovens brasileiros com idade entre 18 e 25 anos, a Geração Z, segundo pesquisa da HSR - Specialist Researchers, feita com mil pessoas das classes sociais A, B e C, que vivem nas principais capitais do país. O "Insta” aparece em 62% das citações.

Ganhar dinheiro no Instagram é possível com investimento de tempo e algumas estratégias de marketing digital. A rede social, que conta com mais de um bilhão de usuários ativos por mês, é muito utilizada por empresas que desejam se relacionar com seu público e adquirir novos clientes.

Segundo dados do Instagram Business, 60% das pessoas usam o app para encontrar novos produtos e 90% seguem ao menos uma marca. Além disso, o Instagram também se tornou uma fonte de renda para usuários que desejam divulgar empresas em seus perfis.

Com o sucesso dos influenciadores digitais, as marcas perceberam que pessoas comuns também podem anunciar seus produtos. A rede também pode ser monetizada por usuários que estão começando um negócio online ou pelas PMEs (pequenas e médias empresas).

Esse fenômeno também acontece no agronegócio, e torna o setor mais rentável, consequentemente. O influenciador digital do agronegócio tem habilidades comunicacionais e amplo entendimento do ecossistema do agronegócio. Com conteúdo diferenciado, o influenciador digital impacta cooperativas, produtores rurais, associações e empresas do agronegócio.

Além dos influenciadores, as empresas também se destacam na produção de conteúdo e geram valor agregado para a sua própria marca. Esse processo tende a fixar a empresa na cabeça do consumidor, que, posteriormente, pode se tornar um consumidor não só de conteúdo, mas nas prateleiras do mercado.

Smartphones a nova vitrine para o Agro

Os consumidores estão buscando um novo tipo de vitrine, segundo novo relatório da Twilio. A pesquisa mostrou que esse novo modelo já está disponível nos smartphones: é a vitrine distribuída. Em suma, as pessoas querem consumir diretamente nas plataformas de mensagens que utilizam para se comunicar com as marcas, construindo relacionamentos melhores por meio de conversas e não cliques.

Os dados-chave apontados pelo relatório apontam que 77% dos consumidores desejam usar mensagens conversacionais para obter ajuda na seleção de um produto ou serviço; 58% usariam canais de mensagens para comprar um produto ou serviço se tivessem essa opção. 80% dos consumidores gostariam que as marcas oferecessem mensagens ao estilo conversational messaging; e 95% dos consumidores dizem que confiavam mais em uma marca se fosse mais fácil para eles iniciarem uma conversa com ela.

O relatório aponta que essa é uma evolução da experiência de vitrine, que já vem mudando muito nos últimos anos, dado que as pessoas passaram de lojas físicas para ambientes digitais, e agora estão entrando em um momento em que não querem mais a obrigação de visitar a vitrine, mesmo online.

Segundo Rodrigo Marinho, Regional Sales VP LATAM da Twilio, o cliente quer que uma marca o encontre onde ele está, falando com ele por meio dos seus canais de preferência, como o WhatsApp, por exemplo. Os ambientes de trocas de mensagens são por onde os consumidores encontram as marcas quando precisam delas, seja SMS, bate-papo de aplicativo, chat de um site, Facebook Messenger, Instagram ou WhatsApp.

Dessa forma, é possível mostrar produtos e prestar serviços por meio desses aplicativos de trocas de mensagens, deixando a marca disponível em qualquer ponto da jornada do cliente. Rodrigo Marinho aponta ainda que esse é um meio de garantir que o cliente esteja no centro da relação, o que gera fidelidade, engajamento e um relacionamento extremamente positivo. Isso é uma demanda dos próprios consumidores.

Para citar um exemplo de vitrine distribuída, podemos considerar um viajante que envia uma mensagem para um hotel para perguntar sobre quartos disponíveis por meio do Instagram do local. Dentro do modelo, esse consumidor não precisa mais visitar o site ou aplicativo do hotel para poder interagir, e muitas vezes nem mesmo para efetuar a reserva.

É por meio dessas conversas que é possível responder às perguntas do consumidor, ajudá-lo a tomar decisões com confiança, recomendar produtos de forma personalizada e garantir uma interação humana, como a troca diária de cumprimentos e agradecimentos, o que transforma uma compra de uma transação em um relacionamento, é o que aponta o relatório.

74% dos consumidores acreditam que o uso de conversational messages tornaria o processo de compra mais simples e 67% dos entrevistados apontaram que realmente concluíram uma compra depois de entrar em contato com uma marca por meio de um canal de mensagens.

O relatório, intitulado The Conversational Commerce Report, apontou algumas novas tendências de consumo com as quais as empresas precisam estar atentas daqui para frente. A pesquisa foi feita pela Lawless Research, com 3.900 consumidores em 10 países, incluindo o Brasil.