É normal que, quando o investidor dá os primeiros passos rumo à renda fixa, fique perdido em qual investimento dar sequência. Neste cenário, dois deles são os mais lembrados: poupança e Tesouro Direto. Em qual investir? No texto de hoje, vamos dar algumas respostas que podem contribuir na sua decisão.
O Tesouro Direto é um título público de renda fixa. Ele é emitido pelo Tesouro Nacional, que é um órgão do governo federal junto com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Assim, qualquer pessoa pode "emprestar" dinheiro para o governo através do investimento em um título do Tesouro Direto.
A remuneração pode ser pré-fixada, pós-fixada ou híbrida. Conta, ainda, com títulos atrelados à inflação e à taxa básica de juros, a Taxa Selic, além de opções com rendimento prefixado, definido por um indicador acordado em contrato.
Já a poupança é uma aplicação de renda fixa simples e acessível para todo mundo. Até menores de idade também podem ter uma conta em seu nome, desde que sejam representados ou assistidos pelo pai, mãe ou responsável legal.
Para ter acesso, basta escolher um banco de sua preferência, apresentar alguns documentos necessários para a abertura da conta e aguardar a aprovação. Vale destacar que a rentabilidade da poupança é a mesma em qualquer instituição. Portanto, a escolha do banco não vai influenciar no retorno do investimento.
Financeiramente falando, aplicar em Tesouro Direto vale muito mais a pena do que a poupança. Por outro lado, a poupança é mais fácil de aplicar, mexer e resgatar. Por esses motivos, na hora de escolher o melhor investimento, você precisa fazer a pergunta: “qual é o principal objetivo ao aplicar?”.
Se você quiser fazer com que seus recursos financeiros tenham bom rendimento progressivo sem a necessidade de resgatar logo, o Tesouro Direto é o mais indicado. Já a tradicional caderneta oferece rentabilidade baixa, mas não é preciso fazer grandes planejamentos. Quem aplica na poupança, pode resgatar na hora que quiser que não vai prejudicar a rentabilidade.