O pleno desenvolvimento vegetal é pautado na disponibilidade de todos os nutrientes tratados como essenciais. Dentro desse grupo podemos destacar o nitrogênio (N), elemento essencial e ainda caracterizado como macronutriente. Isto é, um nutriente requerido pelas plantas em maior quantidade.
Essa maior demanda é justificado pelo fato do nitrogênio ser utilizado para a síntese de proteínas e outros compostos orgânicos. Sua baixa disposição pode acarretar diminuição drástica da produção, pois limita o crescimento vegetal, reduz a expansão e divisão celular, além de comprometer a área foliar e diminuir a taxa fotossintética.Desta forma, a adubação nitrogenada entra como uma solução para os produtores rurais.
Segundo a Embrapa, a adubação nitrogenada é uma prática eficiente para melhorar a produtividade e a qualidade da pastagem. Isso porque é um dos nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas, juntamente com o fósforo (P) e potássio (K). O N proporciona aumento da produção de pastagem e, consequentemente, possibilita elevar o número de animais por hectare.
No entanto, a eficiência da aplicação de nitrogênio (N) depende de condições climáticas favoráveis: temperatura e disponibilidade hídrica. Em épocas do ano com temperaturas altas e ocorrência de chuvas, é o tempo ideal para o pecuarista fazer a adubação nitrogenada da pastagem. No estado de São Paulo, de modo geral, a fertilização com nitrogênio pode ser recomendada entre outubro e março.
De todos os grãos plantados, a soja é a única que não necessita de adubação nitrogenada. De acordo com estudo da Embrapa, a adubação nitrogenada da soja é desnecessária, seja na semeadura como em qualquer fase do desenvolvimento. A inoculação bem feita garante o suprimento da demanda de nitrogênio da planta de soja.
Isso porque as bactérias Bradyrhizobium que são utilizadas para a produção dos inoculantes conseguem captar o nitrogênio atmosférico e deixá-lo de uma forma assimilável para as plantas. No caso dessas bactérias, é possível notar a sua presença por meio da formação de nódulos nos sistema radicular das plantas.
Nos solos do Cerrado, o gênero Brachiaria foi incluído no processo produtivo como meio de se cultivar os solos de baixa fertilidade que, devido à sua acidez, apresentavam
sérias restrições nutricionais às culturas. Atualmente, várias espécies deste gênero são reconhecidas no mundo todo devido ao avanço da pecuária brasileira.
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