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O rebanho de vacas leiteiras está sujeito a várias dificuldades que trazem grande prejuízo à produção das fazendas de leite. O foco na prevenção de doenças pode ser considerado o maior investimento relacionado às melhorias das condições de saúde dos rebanhos leiteiros.


Em animais afetados, deve haver cuidado na escolha do tratamento. O mais recomendado é buscar sempre a orientação de um profissional veterinário. Mas como atuar na prevenção? No texto de hoje, vamos abordar cinco maneiras de se fazer isso.


Deixe-os ao ar livre

Bezerros nascidos ao ar livre em pastagens onde os animais estão “espalhados” é o ideal. É claro que a temperatura ambiente também é um fator, mas ficar ao ar livre em um clima propício ao parto continua sendo o melhor.


Se vacas e bezerros têm acesso a um estábulo, ele se torna uma incubadora de doenças. Deixar os bezerros em um abrigo bem acamado durante o mau tempo é bom, mas mantenha as vacas fora do estábulo.


Garanta fornecimento adequado de colostro

Garantir que os bezerros recebam colostro adequado é fácil em uma fazenda leiteira, mas com vacas de corte, nem sempre sabemos se os bezerros mamaram ou quanto. Se você não tiver certeza se um bezerro foi amamentado, ordenhe a vaca e forneça colostro a esses bezerros o mais rápido possível. É fundamental que isso seja feito dentro de 12 horas de idade.


Agora, para ver se o bezerro sabe mamar, deixe-o longe da vaca, mas permita o contato nariz a nariz. Um portão curto no canto de uma baía funciona melhor. Em 6-8 horas, coloque o bezerro com sua mãe e veja se ele mama. Se ele fizer isso, ótimo. Caso contrário, você ajuda o bezerro duas vezes ao dia até que ele aprenda.


Se o bezerro demorar para aprender a mamar, não tente forçá-lo a mamar duas vezes ao dia; você ficará frustrado e o bezerro também. Em vez disso, tente uma vez a cada dois dias e veja se o bezerro está ficando mais esperto.


Certifique-se de castrar aquele bezerro; e, se você tiver muitos bezerros semelhantes, venda o touro e compre um touro que aumentará o vigor ao nascer. Aumentar o vigor do bezerro ao nascimento ajuda a garantir a ingestão adequada de colostro. Melhorar o vigor híbrido com cruzamentos deve ajudar se isso for uma preocupação.


Mantenha as vacas separadas das novilhas de primeira cria


Como as vacas foram expostas a mais patógenos do que as novilhas, os bezerros de vacas mais velhas devem ganhar mais imunidade após mamar o colostro. Quando os bezerros são expostos a um agente de doença, os bezerros das novilhas provavelmente ficarão doentes, enquanto os bezerros das vacas não. A má notícia, porém, é que, uma vez que os bezerros doentes contaminam o meio ambiente, até os bezerros saudáveis podem adoecer.


Vacinação

Algumas doenças do bezerro são diminuídas com o uso da vacina na mãe ou no próprio bezerro. Verifique com seu veterinário que cuida da saúde do rebanho para obter recomendações para sua área geográfica.


Controle sanitário durante a parição

A cura do umbigo evita contaminações por agentes infecciosos do meio externo que de forma ascendente causam infecções generalizadas no bezerro, pois, ao nascer, o bezerro apresenta uma abertura no umbigo que serve de porta de entrada para agentes infecciosos.


Estes podem causar infecção local - onfaloflebite - e sistêmica, disseminando o agente em vários órgãos, acarretando muitas vezes inflamações das articulações - onfaloarterites (caruara), pneumonias, abscessos hepáticos, renais e cardíacos. Em geral, está associada à deposição de ovos de moscas causando a instalação de miíases (bicheiras), o que pode acarretar até a morte do animal.


O umbigo deve ser cortado na medida de dois dedos e imerso em solução de iodo, na concentração de 10% em álcool, ou produto similar, imediatamente após o nascimento, causando, assim, a desidratação do umbigo e evitando o aparecimento de bicheiras.



Em alguns dias de conflito, a guerra Rússia x Ucrânia já causou danos e perdas irreparáveis. Embora sejam lastimáveis, os impactos ultrapassam as fronteiras destes países. Isso porque o mais recente conflito armado na Europa tem as respectivas economias vinculadas a commodities.


No caso específico da Rússia, o foco é o setor de energia. Já na Ucrânia, o ramo agrícola é o ponto forte do país. Desta forma, a tendência é que a produção agrícola da Ucrânia apresente uma queda drástica até 2023. O impacto deve ser ainda maior no setor industrial, pois em conflitos como esse, justamente a indústria de defesa, que é uma das mais importantes, se torna o alvo dos ataques.


Já aqui no Brasil, a safra de 2022/2023 pode ser diretamente impactada pelos efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aponta que a guerra entre os países do leste europeu coloca em risco a importação de fertilizantes russos nos próximos meses, uma vez que algumas sanções já começaram a ser aplicadas na região.


Por conta dessa conjuntura de incerteza, a produtividade dos grãos que serão plantados no segundo semestre do ano pode ser diminuída. No ano passado, 23% dos insumos químicos usados em território nacional eram de origem russa.


Também conhecida como safra de verão ou primeira safra, a safra de 22/23 corresponde a produtos que começam a ser plantados em setembro e são colhidos entre fevereiro e março do ano seguinte. Os principais produtos desse período são o milho e a soja. Também costumam ser feitas plantações de arroz, algodão e feijão.


Para essa safra, os produtores geralmente começam a comprar fertilizantes no primeiro trimestre do ano. Este ano foi diferente. Com a expectativa dos preços caírem a partir do segundo trimestre, ou seja, a partir de abril, muitos produtores não compraram ainda.


Portanto, há uma preocupação muito grande com esses produtores que não compraram, porque agora certamente não temos um cenário concreto de como vai se desenhar o preço desses produtos e, principalmente, a entrega.




A recuperação de pastagens degradadas é uma das alternativas tecnológicas que compõem os compromissos voluntários assumidos pelo Brasil na COP-15, realizada em Copenhague, e que preveem a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs), projetadas para 2020, entre 36,1% e 38,9%, estimando, assim, redução da ordem de 1 bilhão de toneladas de CO2 equivalente.


A recuperação de pastagens consiste na aplicação de práticas culturais e/ou agronômicas, visando o restabelecimento da cobertura do solo e do vigor das plantas forrageiras existentes na pastagem, ou seja, mantém-se a espécie forrageira. De forma geral, é o ato de aproveitar a estrutura existente na área. Neste cenário, alguns ganhos foram sendo percebidos.


Um estudo de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) apontou que a recuperação de pastagens degradadas no Brasil na última década contribuiu para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 0,31%, ou quase R$ 17 bilhões.


A recuperação também gerou contribuições socioeconômicas e ambientais, como altas da produtividade nas pecuárias de corte e de leite, mitigação da emissão de carbono na atmosfera e aumentos da renda do produtor rural, do consumo das famílias, dos empregos, dos salários e da arrecadação tributária.


Os dados podem ser um importante aliado dos pecuaristas brasileiros na tentativa de desfazer a imagem negativa perante a opinião pública do ponto de vista ambiental. Para o governo, podem orientar o estabelecimento de novas políticas.


Os resultados do estudo sobre as contribuições socioeconômicas e ambientais da recuperação de pastagens no Brasil podem servir de base para que as agroindústrias estimulem cada vez mais a adoção das técnicas sustentáveis pelos seus fornecedores diretos.



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